
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE EM TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA CONTÍNUA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Relatoria:
Mariane Cardoso Carvalho
Autores:
- Virginia Ramos dos Santos Souza
- Rose Ana Rios David
- Karen Beatriz Santos Correia
- Aline Gonçalves Machado
- Tatiana de Sena Leitão
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A Terapia Renal Substitutiva Contínua (TRSC) é utilizada para remoção de fluidos e resíduos em pacientes com injúria renal aguda hemodinamicamente instáveis, sendo utilizada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI. A Hemodiafiltração Veno-Venosa Contínua (CVVHDF) é a modalidade mais utilizada em pacientes internados em UTI, pois conjuga o processo de purificação do sangue por difusão e convecção através de uma membrana com alta permeabilidade. Objetivo: Descrever os cuidados de enfermagem ao paciente renal crítico em TRSC na modalidade CVVHDF em UTI, vivenciados durante a residência de Enfermagem em Terapia Intensiva. Método: relato de experiência sobre os cuidados de enfermagem prestados a um paciente renal crítico em UTI, durante a residência de Enfermagem em Terapia Intensiva em um hospital público de grande porte, localizado na cidade de Salvador, Bahia. Resultados: Os cuidados de enfermagem ao paciente renal crítico são transversais no processo de TRSC na modalidade CVVHDF, pois o enfermeiro(a) é responsável por instalar, monitorizar o paciente durante o procedimento e desligar a máquina extracorpórea de forma segura,prevenindo possíveis complicações que possam inviabilizar o procedimento e comprometer a segurança do paciente. A equipe de enfermagem deve possuir conhecimento e preparo técnico/científico para identificar e manejar as alterações hemodinâmicas e laboratoriais, especialmente a gasometria arterial, realizando ajustes nas reposições e medicações de uso contínuo, conforme prescrição médica. Outras ações necessárias são: realizar controle dos sinais vitais e do balanço hídrico de forma rigorosa; manejar de forma segura o paciente e o cateter no sentido de prevenir a infecção; além de oferecer suporte emocional ao paciente e família durante o processo de tratamento invasivo. Considerações finais: a experiência possibilitou perceber importância da equipe de enfermagem no processo hemodialítico contínuo no cenário de cuidados intensivos, articulando conhecimento científico, habilidades e competências necessárias para o manejo clínico do paciente, potencializando a possibilidade de recuperação e prevenindo complicações, que ora inviabiliza o procedimento e ora compromete a segurança e a possibilidade de recuperação do paciente.