INTRODUÇÃO: O conceito de suicídio, revela a amplitude do significado da palavra. Envolve não somente o ato de auto extermínio, mas feitos e condutas que estão interligadas com isso, de forma lenta e progressiva. De acordo com os dados captados pelo Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), em 2022, o suicídio ocupava a quarta posição de óbitos por causas externas, com proporção de 10,25%. OBJETIVO: Evidenciar as intervenções de enfermagem na atenção básica frente à prevenção do suicídio. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura. As bases de dados circundadas foram a Scientific Electronic Library Online (SciELO) e a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), empregando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) “prevenção do suicídio”, “cuidados de enfermagem” e “enfermagem” para pesquisa nos mecanismos de buscas desses sites. Foram incluídos artigos em português que traziam uma reflexão das condutas de enfermagem no tocante à identificação e à prevenção do suicídio, não estipulando corte temporal das publicações. Como critérios de exclusão foram os estudos que fazem parte da literatura cinza. RESULTADOS: Foram analisados um total de 5 artigos que evidenciaram a necessidade de preparação do enfermeiro desde a graduação para que pudessem estar capacitados para realizar: acolhimento e construção de vínculo com o paciente; identificar fatores de risco; analisar a rede de apoio e lançar estratégias multidisciplinares com outros profissionais de saúde mental. Assim, como integrante da equipe de saúde, na atenção básica, a enfermagem deve elaborar estratégias para prevenção da problemática, incluindo desde ações de educação em saúde mental, até a identificação de sinais de alerta, prevenindo e construindo uma mente sadia e propiciando o autocuidado. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Portanto, é importante que as estratégias de acolhimento e ambiência sejam utilizadas pelos profissionais, pois são determinantes para o sucesso do desfecho de cada caso.