Introdução: A atualização profissional é crucial para que os profissionais de saúde mantenham e aprimorem suas competências técnicas e pessoais. Este processo contínuo é essencial para melhorar a qualidade de vida e os indicadores de saúde das populações. Na terapia intensiva, a simulação clínica se destaca como uma estratégia eficaz para a atualização profissional. Objetivo: O objetivo deste estudo é apresentar a simulação clínica, explorar sua aplicabilidade e categorias, e destacar suas vantagens na capacitação profissional em terapia intensiva. Método: Este é um estudo descritivo com abordagem qualitativa do tipo relato de experiência, baseado nas vivências de enfermeiros da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Universitário de Campo Grande-MS, vinculado à rede EBSERH. A simulação clínica é abordada através das etapas de briefing/pré-briefing, cenário e debriefing, e categorizada por ambiente, instrumentos e grau de fidelidade. Resultados/Discussão: A simulação clínica combina aprendizado teórico e prático, com oportunidades de repetição, feedback e reflexão. Pode ser dividida em três etapas e categorizada por ambiente (off-site, intra-hospitalar, in situ), instrumentos (role play, paciente simulado, paciente padronizado) e grau de fidelidade (baixa, moderada, alta). Esta estrutura permite adaptar a simulação às necessidades educacionais específicas, proporcionando um aprendizado mais eficaz e seguro para os profissionais. Considerações Finais: A simulação clínica é uma metodologia ativa de ensino e aprendizagem que oferece grandes possibilidades para a aquisição de conhecimento, otimização do treinamento e desenvolvimento das competências dos profissionais de saúde. É especialmente eficaz na terapia intensiva, contribuindo para a atualização profissional e a melhoria da qualidade do atendimento.