INTRODUÇÃO: O Câncer de colo de útero possui uma relevância global, sendo o quarto tipo de câncer mais frequente entre as mulheres. Os principais sinais e sintomas incluem sangramento vaginal, corrimento e dor. Entre os fatores de risco estão a infecção pelo Papilomavírus humano (HPV), a iniciação sexual precoce e uso de anticoncepcionais orais. As principais formas de prevenção são a imunização pela vacina HPV e o exame citopatológico, ambos ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). OBJETIVO: Relatar o impacto positivo da intervenção sobre câncer de colo de útero com as trabalhadoras da atenção primária à saúde (APS). MÉTODOS: O presente trabalho trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, construído a partir de uma intervenção realizada, em 17 de junho de 2024, no município de Picos-PI ,realizado por estudantes da área da saúde da Universidade Federal do Piauí - Campus Senador Helvídio Nunes de Barros, sobre câncer de colo de útero. A intervenção foi dividida em dois momentos, houve inicialmente a apresentação do conteúdo no qual foi abordado o conceito, sinais e as manifestações clínicas da patologia supracitada. No segundo momento houve a apresentação de imagens das diferentes alterações do colo do útero, além disso, um jogo de verdade e mito no qual foi utilizado perguntas referentes ao conteúdo abordado. RESULTADOS: A intervenção realizada apresentou resultados positivos, pois focou na promoção da saúde para as trabalhadoras do Sistema Único de Saúde (SUS), permitindo assim o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS) e a redução de estigmas . Além disso, a ação possibilitou a ampliação do conhecimento sobre o câncer de colo do útero para toda a equipe multiprofissional. Muitas vezes, informações sobre essa condição ficam restritas a profissionais específicos, como enfermeiros e médicos, mas todos os integrantes da equipe da APS podem e devem atuar como disseminadores dessas informações. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se, portanto, a importância da ação educativa, visto que capacita os profissionais para terem conhecimento em situações envolvendo o seu próprio corpo ou de familiares e para serem multiplicadores de informações para os usuários do SUS.