INTRODUÇÃO: Neoplasia é definida como o crescimento celular anormal e desordenado, que pode ocorrer em qualquer lugar do organismo. No Brasil, observa-se que aproximadamente, 3% de todos os tipos de câncer registrados já representam a primeira causa de morte entre crianças de 1 a 19 anos de idade, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). A enfermagem destaca-se na manutenção dos cuidados paliativos na criança e adolescentes com câncer, centrado na qualidade de vida e de morte, e não somente no momento do óbito. Sendo assim, as estratégias de cuidados paliativos devem iniciar de forma prévia, junto ao diagnóstico, estabelecendo comunicação com a família, visando o cuidado integral e uma boa qualidade de vida na criança e adolescente que enfrentam condição ou doença ameaçadora da continuidade da vida. OBJETIVO: Descrever a prática das intervenções de enfermagem em pacientes onco pediátricos paliados. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo bibliográfico, descritivo, do tipo revisão integrativa da literatura que utilizou como fonte de coleta as bases de dados LILACS, PubMed e SciELO. A busca por artigos foi realizada utilizando os seguintes descritores em português: Criança, Adolescentes, Cuidados Paliativos, Neoplasia e Diagnóstico de Enfermagem. Os critérios de inclusão foram trabalhos disponíveis na íntegra e que possuíssem os formatos de apresentação de artigos originais. A partir da busca, foram encontrados 286 e, após a exclusão dos textos que não se enquadrar nesse perfil, restaram 17 artigos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os cuidados paliativos durante o cuidado integral à criança com câncer é fundamental. A enfermagem desempenha um importante papel durante esse processo. Durante a análise, o Brasil recebe destaque quanto às intervenções centradas em: integração precoce dos cuidados paliativos, alívio da dor, comunicação, vínculo e apoio, a brincadeira e o lúdico, cuidados com a família e cuidados durante e após a morte. CONSIDERAÇÕES FINAIS: É notável como os cuidados paliativos melhoram a qualidade de vida de pacientes pediátricos com câncer e de seus cuidadores. Logo, o enfermeiro desempenha um papel essencial ao promover um cuidado holístico e centrado no paciente. Os achados da pesquisa indicam a necessidade de investir na formação acadêmica dos profissionais de saúde, principalmente na conjuntura dos cuidados paliativos, haja vista a importância da destreza e suporte emocional que devem ser ofertados por esses profissionais.