INTRODUÇÃO: A hepatite B é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) muito comum na população brasileira e pode ser prevenida por meio da vacina, uso de preservativos e não compartilhamento de objetos perfurocortantes. Para divulgação desse conhecimento entre a população, o webcast se torna uma tecnologia aliada ao educar por meio de vídeos curtos e de fácil compartilhamento. Nesse contexto, o uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras) foi essencial para tornar essa tecnologia ainda mais acessível. OBJETIVOS: Descrever metodologicamente a inserção de Libras em vídeo educativo sobre hepatite B. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência sobre a implementação de Libras em webcasts educativos. A inclusão da língua de sinais foi realizada por meio de uma janela com intérprete. A profissional responsável pela tradução e interpretação possui certificação técnica e também é enfermeira. O roteiro, previamente validado quanto ao conteúdo, foi traduzido para a gramática de Libras, com a seleção dos sinais específicos relacionados à temática. Seguindo as recomendações da empresa responsável pela criação dos webcasts, a gravação em Libras foi realizada após a conclusão do processo de edição e validação de aparência. Esta gravação ocorreu em casa, com um fundo neutro, utilizando um dispositivo de gravação em full HD. Todo o processo de gravação e edição ocorreu entre os meses de outubro e novembro de 2023. RESULTADOS: O trabalho proporcionou acessibilidade audiovisual ao conteúdo produzido sendo associado a cenários de consultórios de saúde e personagens bem desenvolvidos, amparado por uma abordagem científica da temática em um enredo simples. Assim, a inclusão de Libras foi associada ao embasamento científico e confiável encontrado na literatura científica, sendo possível construir uma tecnologia mais inclusiva e de descentralização de conhecimento por inclusão de serviços como as legendas e Libras no produto final da tecnologia. Foi bem avaliado pelo grupo de pesquisa, que decidiu levar adiante a publicação do conteúdo por meio de redes sociais e meios digitais. CONCLUSÃO: Conclui-se que a experiência contribuiu com a divulgação e disseminação do conhecimento para um público mais amplo ao promover a comunicação com pessoas com deficiência auditiva. Ademais, o processo gerou aprendizado profissional para os envolvidos. Agradecimento ao financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).