Introdução: A avaliação de feridas é uma das etapas essenciais durante assistência ao paciente com lesões cutâneas, uma vez que por meio dela, será possível a definição da conduta por parte do enfermeiro, na escolha do melhor tratamento, promovendo assim o processo de cicatrização de feridas em tempo oportuno. Objetivo: Relatar as vivências na condução das práticas de educação permanente sobre avaliação de feridas no contexto Hospitalar. Método: Trata-se de um relato de experiência referente as práticas de educação permanente sobre avaliação de feridas no contexto hospitalar, ministrados pelos enfermeiros da Comissão de Pele do Hospital da Cidade, localizado na cidade de Maceió-Alagoas, durante os dias 27 e 28 de Maio 2024, com duração de 1 hora in loco nas Unidades de Internação, Unidade de Terapia Intensiva, Unidade de Cuidados Intermediários, Unidade de Terapia Intensiva Pediátrico, Centro Cirúrgico e Serviço de Cuidados com a Pele. Utilizou-se metodologia de aula dialogada com banners ilustrativos e imagens referente ao processo de avaliação de feridas. Resultados: Participaram da educação permanente 61 Enfermeiros. Durante o treinamento foi abordado o processo de avaliação de feridas na qual foi dividido por regiões: Pele perilesional, bordas da feridas e leito da lesão, apresentando assim as principais manifestações clínicas tópicas observadas na prática clínica do enfermeiro durante a assistência ao paciente com lesões de pele. Sendo assim, foram discutidos conceitos e aspectos clínicos em cada área: Pele perilesional (integra, hidratada, edema, hiperemia, equimoses e eczemas); Bordas das feridas (Regular, irregular, descolamento, hiperqueratose e maceração); Leito da lesão: Tecidos viáveis (Granulação e epitelização) e inviáveis (fibrina, esfacelo e necrose); Tipo de exsudato (seroso, serosanguinolento, sanguinolento e purulento); Nível de exsudato (ausente, baixo, moderado, alto); presença de odor (ausente, característico, fétido ou pútrido) e avaliação da dor (Escala visual númerica, Escala Visual Analógica – EVA ou Escala de faces de avaliação da dor). Por fim, foi apresentado o tutor no sistema para evolução e anotação de enfermagem quanto avaliação de ferida e descrição do curativo. Considerações Finais: Por conseguinte, essas práticas de educação permanente possibilitou a padronização dos critérios de avaliação de feridas pelos enfermeiros da instituição, promovendo assim a uniformidade do cuidado ao paciente com lesões cutâneas.