O objetivo do estudo foi investigar junto aos profissionais de saúde que realizam exames citopatológicos os motivos que poderiam justificar a baixa adesão das mulheres ao exame. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Unifenas. Os resultados mostraram que as principais barreiras identificadas para não adesão ao exame incluem a falta de conhecimento sobre os riscos do câncer cervical, medo ou desconforto durante o exame, falta de informações e confiança na equipe de saúde, além da percepção de campanhas de conscientização como pouco eficazes. Esses fatores destacam a necessidade de reforçar a orientação sobre o câncer cervical e melhorar a confiança entre pacientes e profissionais de saúde. Conclui-se que uma abordagem integrada, que combine educação, confiança, infraestrutura adequada, e capacitação contínua dos profissionais, é essencial para superar as barreiras de adesão ao exame citopatológico e que investir nessas áreas pode levar a uma maior conscientização e participação das mulheres, contribuindo para a detecção precoce do câncer cervical e melhorando a saúde pública como um todo.