Introdução: O aleitamento materno previne doenças, promove o vínculo e contribui para o desenvolvimento intelectual e nutricional até os seis meses. Contudo, algumas crianças não têm acesso ao leite materno, o que torna crucial incentivar a doação. Além disso, muitas nutrizes enfrentam hiperlactação, dificuldades na amamentação por pega ou posição incorreta e falta de conhecimento, tornando o processo desafiador e desconfortável. Objetivo: Descrever a experiência de acadêmicos de enfermagem na realização de educação em saúde para puérperas e neonatos sobre aleitamento exclusivo e o incentivo à doação de leite. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência, do projeto de extensão “Aleitamento Materno: promoção, proteção e apoio”, realizado de abril a junho de 2024 no Hospital Universitário Materno Infantil, em São Luís-MA. Para realização das atividades educativas, foram confeccionados e utilizados folders contendo informações, como a importância e a forma correta de coletar o leite. Nas enfermarias, apresentou-se o projeto e conversou-se sobre a importância do aleitamento materno. E, com o consentimento da mulher, ela e a criança eram acompanhadas até a alta hospitalar, quando fornecemos um kit contendo isopor, frascos e gelox, para armazenamento do leite que seria doado. Resultados: Percebeu-se que a amamentação envolve as necessidades da mãe e do bebê, além do contexto social, econômico, emocional e cultural. Por isso, as ações de extensão abordaram o tema de forma ampla, considerando as necessidades individuais. O apoio dos extensionistas estimulou a adesão e manutenção da amamentação, pois entender o preparo do corpo e as vantagens do leite materno evita o desmame precoce. Conclusões: É essencial realizar atividades de educação com essas mulheres, para evitar complicações e tornar a amamentação mais agradável. Além disso, a doação de leite humano salva vidas e melhora a saúde de muitos bebês, o que torna fundamental o incentivo a essa prática.