IIntrodução: A Síndrome Hipertensiva Específica da Gestação (SHEG) é uma condição obstétrica que surge após a 20ª semana de gestação, mais comum no terceiro trimestre, podendo persistir até o pós-parto. Os principais sinais incluem hipertensão arterial, edema e proteinúria, e, em casos graves, pode evoluir para convulsões e coma. A enfermagem desempenha papel crucial no atendimento às gestantes, sendo frequentemente o primeiro e mais constante contato durante a gestação. A detecção precoce e implementação de medidas de prevenção e controle são essenciais para saúde da mãe e do bebê. Objetivo: Identificar a importância da assistência de enfermagem às gestantes com SHEG. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica, para o levantamento dos artigos na literatura, realizou-se uma busca no banco de dados da BVS, LILACS, SCIELO e BDENF. Foram utilizados os descritores: eclâmpsia, gestacional, assistência de enfermagem. Como critério de inclusão envolvem artigos publicados em português na íntegra que retratassem a temática indicadas nos bancos de dados nos últimos cinco anos. Após a leitura analítica, iniciou-se a leitura interpretativa destacando os pontos mais relevantes de interesse da pesquisa, ressalvando as ideias principais e dados mais importantes. Resultados: A SHEG contribui significativamente para a morbimortalidade materna e perinatal no Brasil, apresentando alta incidência. A assistência de enfermagem individualizada é crucial, pois permite intervenções precoces e garante uma gestação segura tanto para a mãe quanto para o feto. Além disso, a detecção precoce de complicações é fundamental, visto que cerca de 15% das gestações são de risco. Portanto, a Sistematização da Assistência em Enfermagem (SAE) se torna essencial, oferecendo planejamento e cuidado especializado para as gestantes. Dessa forma, a presença constante dos enfermeiros é vital para atender às necessidades das pacientes de forma eficaz. Ademais, a colaboração entre obstetras e gestantes, por meio da identificação precoce de fatores de risco e da implementação de cuidados ativos, pode efetivamente reduzir a mortalidade materna e fetal. Considerações Finais: A atuação do enfermeiro é essencial para conscientizar as mulheres sobre a importância do pré-natal e para identificar diferentes formas da patologia, fornecendo uma assistência de qualidade e personalizada. Isso garante que o tratamento atenda às necessidades específicas de cada paciente, promovendo o bem-estar materno e fetal.