Introdução: O presente estudo versa sobre a necessidade da elaboração de protocolos éticos de cunho personalíssimo ao atendimento em unidades de saúde ao público LGBTQIAPN+. Métodos: Estudo descritivo de natureza qualitativa, em revisão integrativa da pesquisa, com método exploratório a partir dos dados obtidos através da busca dos descritores nas bases de dados científicas. Resultado e Discussão: A multimodalidade do atendimento ao público LGNTQIAPN+ é altamente necessária uma vez que o próprio ordenamento jurídico formalizado pelo Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queers, Intersexos, Assexuais e Outras - é formado por representantes de cada esfera dos Ministérios existentes do governo, trazendo-nos a reflexão do desejável ante as tratativas que os próprios profissionais de saúde almejam alcançar. Atualmente o SINASC incluiu a possibilidade da inserção do nome dos responsáveis pelo recém-nascido, através de um campo em aberto, propício para inclusão de nomes de pessoas do mesmo sexo. As modificações nos documentos públicos avançam à medida que a sociedade avança em suas reais necessidades. Conclusão: A multiplicação de serviços de saúde destinados a atender as especificidades da população LGBTQIAPN+ busca diminuir o tratamento desigual no que tange o acesso a grupos crescentes, ainda que incluídos em situação de vulnerabilidade social. Trata-se de oferecer olhar humanizado e sensível para um grupo que sofre preconceitos dos mais diversos tipos, como agressões verbais e corporais, dificuldade de acessar o mercado de trabalho, onde muitas empresas não possuem ainda normativas internas para a contratação do público LGBTQIAPN+. Há anos a sigla vem sendo alvo de criticas das mais diversas e infundadas, o ser humano vive em constante transformação, se ressignifica, e resinificar-se é mais uma forma de existir, não só de existir, mas resistir, embora o caminho seja árduo e esbarre em preceitos religiosos, morais, bioéticos e biológicos, cabe a cada cidadão promover inserção e tratamento personalizado a tal grupo, uma vez que suas existências são múltiplas e merecem um olhar cuidadoso da sociedade brasileira e principalmente da equipe de Enfermagem que tem como incumbência o cuidado com os seres humanos, sem distinção.