INTRODUÇÃO: A parada cardiorrespiratória (PCR) é a interrupção súbita da circulação e respiração, resultando na redução de oxigênio e nutrientes aos tecidos, sendo um grave fator de risco de morte. O suporte básico de vida, seguindo diretrizes de entidades como a American Heart Association (AHA) e a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), é crucial para reduzir a mortalidade e sequelas. A análise dessas práticas é importante para a comunidade científica, contribuindo para a compreensão das diferentes recomendações de atendimento a PCR. OBJETIVOS: Analisar as práticas de atendimento da PCR recomendadas por quatro das principais organizações de saúde, como a AHA, SBC e SBA, e examinar as convergências e divergências nas recomendações dessas entidades quanto à consistência e efetividade do atendimento de PCR. METODOLOGIA: Pesquisa Bibliográfica. Do ponto de vista da revisão bibliográfica, de modo geral, esse estudo utilizou e referenciou 11 autores em 11 obras, datados entre 2018 e 2023. A pesquisa priorizou artigos científicos, teses e dissertações em estruturas de banco de dados como: PubMed; Scientific Eletronic Library Online (Scielo); Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) e Google acadêmico, além das já citadas na Introdução. RESULTADOS: Todas as três diretrizes concordam sobre a importância das compressões torácicas de alta qualidade, a aplicação precoce do DEA e o uso regular de adrenalina durante a RCP. A Sociedade Brasileira de Cardiologia, a Sociedade Brasileira de Anestesia e a American Heart Association enfatizam as compressões torácicas como o primeiro passo na RCP. A AHA ainda recomenda a combinação de compressões e ventilação. Todas as fontes concordam que a desfibrilação precoce é essencial para reverter arritmias fatais, com o uso de DEA fortemente recomendado, embora existam divergências operacionais em ambientes extra-hospitalares. CONCLUSÕES: As recomendações consistentes para compressões torácicas de alta qualidade e desfibrilação precoce são cruciais para a sobrevivência em casos de parada cardiorrespiratória. As diretrizes brasileiras adaptam essas recomendações para a realidade local, garantindo práticas viáveis e eficazes. Esses achados emergem da convergência entre as diretrizes da AHA, SBC, SBA e estudos em enfermagem. O estudo mapeia práticas comuns e variações internacionais, auxiliando profissionais de saúde a se manterem informados e a otimizar protocolos de reanimação.