Introdução: No final de 2019, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou emergência à saúde pública após a descoberta do novo coronavírus (SARS-CoV-2). O impacto do novo vírus foi devastador em nível global, afetando milhões de pessoas, desafiando toda equipe hospitalar e causando crises aos sistemas de saúde em todo o mundo. Objetivos: Relatar os desafios vivenciados por enfermeiros durante o ano pandêmico, bem como analisar as consequências decorrente dessa experiência. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, realizada através de buscas nas bases de dados do Portal Virtual Health Libray (BVS), utilizando os descritores: desafios, enfermagem, e COVID-19. Foram aplicados filtros de busca para incluir somente artigos que estivessem disponíveis nos idiomas português, espanhol e inglês. Os critérios de inclusão foram aplicados de acordo com leitura dos estudos e análise crítica de sua qualidade. Resultados e Discussão: Após a utilização dos critérios de buscas foram encontrados seis artigos que abordavam diretamente o tema. Esses estudos destacam o papel crucial dos enfermeiros na gestão de cuidados e os desafios agravados pelo trabalho. As dificuldades diárias citadas nas pesquisas foram: longas horas de trabalho, exposição contínua ao vírus e cansaço físico e emocional. Somando a isso, outros fatores importantes que contribuíram para o desgaste dos trabalhadores foram: falta de equipamentos de proteção, o medo de adoecerem e transmitirem o vírus a seus familiares. Ademais, o elevado número de óbitos entre pacientes gerou sentimentos de impotência e insegurança no trabalho que exerciam. Essas condições ocasionaram danos psicológicos, além de aumentar o estresse e a ansiedade entre eles. Dentro do cenário de crise, a enfermagem desempenhou um papel fundamental, atuando na linha de frente no combate ao COVID-19, enfrentando desafios diários, como longas horas de trabalho, exposição contínua ao vírus e cansaço físico e emocional. Além disso, realizaram tarefas vitais, que incluíam o atendimento direto, a triagem, o monitoramento dos sinais vitais, a administração de medicamentos e o fornecimento de apoio emocional ao paciente e seus familiares. Conclusão: Por fim, os artigos destacam o papel importante dos enfermeiros na pandemia, que, apesar da sobrecarga de trabalho, falta de EPIs e elevados óbitos, adaptaram-se rapidamente e garantiram a segurança própria e dos pacientes, mesmo enfrentando desafios significativos.