Introdução: Desde a antiguidade, a construção social de estereótipos relacionados aos gêneros vem criando obstáculos para o acesso à saúde do homem. Uma vez que, o corpo social continua fixando a ideia de que o homem deve ser bruto e não necessita de cuidados, pois se utilizar destes acaba sendo considerado fraco. No entanto, através da paternidade essa ideia pode ser modificada pela influência da relação pai-filho. Objetivo: evidenciar a importância da relação pai-filho para a promoção da saúde do homem. Métodos: trata-se de uma revisão integrativa da literatura. O levantamento das publicações ocorreu no mês de julho de 2024 na base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde. Os estudos que não se enquadraram ao objetivo proposto foram desconsiderados. Como resultado da busca foram encontrados 3 artigos. Resultados e discussão: Evidenciou-se que “Ser pai” para maioria das masculinidades está atrelado a “Mudança na Vida”, ou seja, o envolvimento paterno e a participação ativa do pai nos cuidados com o filho são aspectos importantes para a construção de uma paternidade positiva. Isso pode contribuir para mudanças favoráveis ao bem-estar emocional e psicológico do homem, além de incentivar o cuidado em saúde, promovido pelos serviços de saúde, especialmente pela enfermagem, sendo benéfico para o desenvolvimento da paternidade e, consequentemente, para a saúde do homem. Considerações Finais: Com base na análise realizada, foi possível aprender mediante o levantamento bibliográfico, que o papel da relação pai-filho pode ajudar na promoção da saúde do homem ao contribuir para o seu bem-estar emocional e psicológico, além de inserir estes homens no cuidado em saúde. Pois o vínculo pai-filho desperta a sensibilidade masculina, fazendo com que o homem enxergue a importância do cuidado com a criança e consigo mesmo.