Introdução:O uso do aparelho ultrassom para exame físico beira-leito tem ganhado espaço na prática clínica, não restritivo somente ao ambiente hospitalar, mas também ao pré-hospitalar. O POCUS (Ultrassonografia “Point Of Care”) não é somente uma ferramenta restrita ao profissional médico, e vem comumente sendo utilizado por enfermeiros capacitado na sua prática clínica, de acordo com a Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) nº 679/2021. Esta tecnologia está aprimorando o exame físico, tornando-se uma extensão do mesmo. Objetivos: Relatar abordagem reflexiva sobre o uso do ultrassom pelo enfermeiro na assistência ao paciente seja durante exame físico e/ou procedimentos de enfermagem.Métodos: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência de caráter observatório durante o mês de julho de 2024. O local de ação é uma unidade de terapia intensiva de um hospital filantrópico no Estado do Espírito Santo, uma reflexão do ponto de vista com enfermeira assistencial.Resultados:Observou-se que durante a assistência de enfermagem que algumas decisões sobre condutas de enfermagem podem ser confirmadas por meio do uso do aparelho de ultrassom, que tem impacto diretamente no paciente e consequentemente ao sistema, em especial na redução de custos, como por exemplo durante a passagem e após de uma sonda enteral com o uso desta ferramenta auxiliaria tanto quanto na confirmação do posicionamento, como na liberação para infusão de dieta enteral mas também administração de medicações, impactando diretamente positivamente ao paciente, visto que a realização do raio-x demanda de uma tempo maior desde a realização até liberação da imagem. Na falência de punção venosa convencional, a insonação para punção venosa periférica guiada amplia as possibilidades e o dispositivo venoso implantado é relativamente de menor custo quando comparado ao dispositivo acesso venoso profundo. No entanto, a implementação desta tecnologia requer não apenas a capacitação dos profissionais, mas também a superação de outras barreiras, como o desconhecimento da tecnologia e a necessidade de desconstruir paradigmas relacionados ao papel do enfermeiro. Conclusão: O aperfeiçoamento do enfermeiro é essencial para uma boa prática assistencial baseada em evidências, o tornado protagonista do cuidado centrado no cliente. As tecnologias em saúde, como a ultrassom deve fazer parte do dia a dia da assistência no ambiente pré como intra-hospitalar nos diversos níveis de complexidade.