Introdução: O Acidente Vascular Encefálico é uma condição debilitante e de alta morbimortalidade, que está afetando cada vez mais pessoas jovens, podendo ser classificado em duas categorias: isquêmico e hemorrágico, sendo o isquêmico o mais comum. Essa patologia está frequentemente associada ao desenvolvimento de outras comorbidades, como Hipertensão Arterial e a Diabetes Mellitus, sendo capaz de provocar sequelas graves e incapacitantes, além de ser considerada a terceira principal causa de morte no mundo. Objetivo: Compreender o funcionamento da assistência no Atendimento Pré-Hospitalar de Acidente Vascular Encefálico. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, de caráter exploratório, cuja busca foi realizada nas bases de dados BDENF, LILACS, MEDLINE e SciELO, com emprego dos descritores em saúde, “Serviços médicos de emergência”, “Acidente vascular cerebral” e “doenças cardiovasculares”, com uso do operador booleano AND. Como critérios de exclusão foi definido os artigos com mais de 5 anos de publicação, artigos incompletos e os que não abordam o tema em questão. Resultados/discussão: A identificação ágil e precisa no atendimento pré-hospitalar acerca dos sinais e sintomas referentes ao acidente vascular encefálico minimiza a ocorrência de sequelas crônicas e o avanço da condição desencadeada. Na avaliação ao paciente deve-se tomar por uso algumas ferramentas para um melhor manejo, sendo a “Cincinnati Prehospital Stroke Scale” uma das mais utilizadas, que irá auxiliar o profissional a avaliar o paciente por meio dos sinais clínicos apresentados. Considerações finais: O cuidado ao paciente com acidente vascular encefálico no atendimento pré-hospitalar deve ser eficaz e ágil, pois irá contribuir para minimizar os sofrimentos ocasionados pela condição e as possíveis sequelas. Sendo assim, toda a equipe envolvida no atendimento deve ser capacitada e atualizada acerca dos protocolos utilizados, diminuindo o risco de morbimortalidade aos pacientes acometidos.