Introdução: O conceito de células-tronco (CT), refere-se a uma ilimitada capacidade de diferenciação e auto-renovação, podendo originar diversos tipos de linhagens celulares e promover regeneração tecidual, as quais se dividem em células-tronco embrionárias e adultas, cada uma com características e potenciais específicos. As células-tronco embrionárias, que estão presentes no embrião em seu estágio inicial, são totipotentes, ou seja, podem se transformar em qualquer tipo de célula do corpo. Objetivo: Explorar e analisar como se dá a atuação das células troncos no processo de regeneração miocárdica; Método: Trata-se de uma revisão integrativa de caráter bibliográfico, a pesquisa foi realizada utilizando os seguintes Bancos de dados: SCIELO, BVS e LILACS, foram selecionados 9 artigos para compor esta pesquisa. Resultados/Discussão: Evidenciado por estudos que revelam que células-tronco, incluindo as da medula óssea e células mesenquimatosas. As células-tronco hematopoiéticas, por exemplo, têm mostrado eficácia em tratamentos de doenças malignas e benignas, e o transplante de medula óssea é uma prática estabelecida para linfomas e leucemias. Além disso, pesquisas relatam que a combinação de células-tronco com exercício físico pode melhorar ainda mais a recuperação cardíaca, sendo capaz de propiciar um ambiente melhor para a regeneração do miocárdio, melhorar a perfusão e reduzir a fibrose e inflamação; resultando em um efeito sinérgico benéfico na recuperação do tecido durante o infarto agudo do miocárdio. Considerações finais: Portanto, o estudo contínuo das células-tronco e a combinação com outras terapias, como o exercício físico, têm o potencial de transformar a abordagem para o tratamento de doenças cardíacas, oferecendo novas oportunidades para a regeneração e recuperação do miocárdio.