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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
AVALIAÇÃO DE RETENÇÃO URINÁRIA POR MEIO DA ULTRASSONOGRAFIA BEIRA LEITO PELO ENFEMEIRO: SCOPING REVIEW
Relatoria:
Geovana Marques Teixeira
Autores:
  • Daniele Portela Araújo
  • Maria do Carmo Campos Pereira
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 3: Inovação, tecnologia e empreendedorismo nos processos de trabalho da Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO A retenção urinária (RU) é uma condição presente na unidade de terapia intensiva (UTI), de causa multifatorial, geralmente atribuída à causa patológica do doente. Esta é definida como a incapacidade espontânea, parcial ou total, da bexiga eliminar a urina produzida pelos rins, é caracterizada por globo vesical visível e/ou palpável, tensão e dor. Diante um quadro sugestivo o enfermeiro deve avaliar o paciente, e com auxílio da ultrassonografia (USG) beira leito favorece na mensuração do volume urinário, o que ajuda a elaborar diagnósticos e possíveis intervenções de enfermagem.OBJETIVOS: Identificar na literatura evidências do uso da ultrassonografia beira leito por enfermeiros para avaliar o volume de diurese em pacientes internados. METODOLOGIA Trata-se de uma revisão integrativa realizada em junho e julho de 2024, utilizado os descritores: “Retenção Urinária”, “Ultrassonografia” e “Enfermagem de Cuidados Críticos”, associados pelo operador booleano “AND” nas bases de dados PubMed, LILACS e BDENF. Foram inclusos estudos entre os anos 2020 a 2024, com texto completo disponível no idioma português, após análise foram excluídos artigos repetidos e os que não contemplavam a temática.RESULTADOS: Os estudos evidenciaram vantagens no uso da ultrassonografia para o diagnóstico de retenção urinária, visto que, é determinada por um volume > 400ml, definido por ser compatível com as queixas urinárias mais frequentes nas pesquisas. Em um estudo foi avaliado 44 pacientes que se enquadrava nos gatilhos de RU, como infecção urinária, portador de insuficiência renal aguda ou crônica e neoplasia, onde 21% do total foi detectado globo vesical, e em 33,2% foi indicado e realizado cateter vesical de alívio. Outra pesquisa foi realizada com 37 pacientes, internados na UTI submetidos aos fatores de risco de RU como idade avançada, uso prolongado de cateter vesical de demora, restrição ao leito e uso de sedativos. Destes, 15 foram identificados RU, sendo 8 de micção espontânea e 7 com necessidade de troca de CVD por obstrução, com divergência mínima de 20-50ml o volume calculado pela ultrassom e o encontrado no coletor após a intervenção.CONCLUSÃO Diante do exposto, destaca-se que a prática do uso de ultrassom no auxílio na conduta de enfermagem, é bastante assertiva, podendo ser um grande aliado para a definição de realização de cateter vesical de alívio e identificação de obstrução de cateter vesical de demora, dando respaldo cientifico na prática da enfermagem.