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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
AUMENTO DA ANSIEDADE ENTRE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DE ENFERMAGEM: CAUSAS E IMPLICAÇÕES
Relatoria:
Lívia Sthefany de Souza Nascimento
Autores:
  • Izabella Braga da Costa
  • Alessandra Nara Rodrigues dos Santos
  • Jamille Cristina Ribeiros dos Santos
  • Liwcy Keller de Oliveira Lopes Lima
  • Welton da Trindade Pinto
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O estudante universitário vivencia diariamente situações de estresse, que podem gerar sintomas característicos de ansiedade, como o medo e a preocupação de forma excessiva, aumentando as chances de desenvolver o transtorno, principalmente no período de transição do ensino médio para a universidade; dentre os outros cursos a enfermagem se destaca por possuir fatores adicionais como a experiência da prática clínica, o medo de cometer erros e o relacionamento com o paciente. Objetivo: Compreender os fatores que influenciam no desenvolvimento de sintomas ansiosos entre os estudantes universitários de enfermagem. Método: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura realizada nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram utilizados os descritores: “Estudantes universitários ”, “Ansiedade” e "Enfermagem ”, mesclados com o operador booleano “AND”. Elegeram-se artigos relacionados à temática, publicados entre os anos de 2019 a 2024, em português e completos. Sendo excluídos artigos duplicados, teses e de acesso pago. Resultados: Estudos demonstram que há uma prevalência maior de casos de ansiedade entre estudantes do sexo feminino, isto pode ser explicado por fatores sociais/culturais, genéticos e hormonais inerentes a este grupo. Além disso, excesso de atividades acadêmicas causa uma sobrecarga psíquica e consequentemente gera sintomas ansiosos, que por vezes são negligenciados. Este cenário pode levar a uma baixa produtividade e impactos negativos na vida acadêmica e no estado geral de saúde dos universitários, além de influenciar em suas relações sociais e predispor a quadros depressivos. Outrossim, pesquisas apontam que hábitos de vida, aspectos sociodemográficos, conflitos familiares, e em alguns casos o fato de a enfermagem de não ter sido a primeira opção de curso no vestibular são importantes fatores que podem corroborar para o desenvolvimento destes sintomas; do mesmo modo, os universitários que estão em estágio ou trabalham, por conta da rotina exaustiva tendem a sofrer com irritabilidade, insônia, baixa autoestima e fadiga. Conclusão: Dessa forma, a fim de proporcionar melhor qualidade de vida e desempenho acadêmico, incentivos devem ser considerados para a execução de estratégias voltadas ao cuidado em saúde mental dos estudantes em questão, buscando fornecer apoio psicológico e alívio dos sintomas de ansiedade e outros possíveis agravantes do bem-estar psíquico.