Introdução: A integração interdisciplinar entre Enfermagem e Serviço Social é importante para promover um cuidado de saúde integral e humanizado, focado no bem-estar físico, mental e social dos pacientes. Esta colaboração é de suma importância nas Estratégias de Saúde da Família (ESF), uma política pública que visa a promoção e prevenção de saúde, abordando tanto questões clínicas quanto sociais, como condições socioeconômicas e culturais. A atuação conjunta de enfermeiros e assistentes sociais é essencial para identificar e intervir em situações de vulnerabilidade que afetam a saúde dos indivíduos. Objetivo: O estudo visa analisar a importância da colaboração entre enfermeiros e assistentes sociais, destacando os benefícios dessa parceria para um atendimento integral e eficiente. Busca também identificar desafios e barreiras na prática interdisciplinar, especialmente nas ESF, e propor estratégias para superá-los, visando a melhoria contínua dos serviços prestados e assegurando uma assistência mais humanizada e centrada nas necessidades dos pacientes. Metodologia: A metodologia incluiu uma revisão de literatura qualitativa, abrangendo artigos científicos, revisões sistemáticas, teses e dissertações publicadas entre 2012 e atualmente. Resultados: Os resultados indicam que a integração entre Enfermagem e Serviço Social melhora a coordenação do cuidado, gestão de recursos e suporte emocional, aspectos essenciais para a recuperação e bem-estar dos pacientes. A prática interdisciplinar não apenas aumenta a satisfação dos pacientes, mas também reduz o tempo de internação e acelera a recuperação. Contudo, desafios persistem, incluindo ineficácias nos sistemas de referência e contra-referência, infraestrutura inadequada e falta de insumos e recursos humanos. A falta de comunicação eficaz e a resistência cultural à mudança são barreiras adicionais que dificultam a implementação plena dessa prática. Conclusão: A integração entre Enfermagem e Serviço Social é fundamental para um cuidado integral e centrado no paciente. Para maximizar os benefícios dessa colaboração, é necessário investir em educação continuada, políticas de incentivo à integração e melhorias na infraestrutura e nos sistemas de referência e contra-referência. Essas ações são fundamentais para garantir a efetividade das ações de saúde pública, assegurando o direito universal e igualitário à saúde.