Introdução: O processo da hospitalização na vida da criança pode gerar diversos impactos psicológicos, físicos entre outros, visto que está em um ambiente desconhecido, sendo submetida a diversos procedimentos invasivos. Nesse contexto, tem-se buscado estratégias para minimizar a repercussão da internação na criança, sendo o brincar e o lúdico ferramentas no cuidado de enfermagem à criança hospitalizada. Dessa maneira, se faz necessário a discussão dessas ferramentas a fim de oferecer os melhores resultados no cuidado. Objetivo: Mapear evidências acerca do brincar e o lúdico na assistência de enfermagem durante o processo de hospitalização da criança. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, realizada em julho de 2024, desenvolvida por meio do levantamento de artigos nas bases de dados: MEDLINE, SciELO, LILACS, BDENF, SCOPUS e WEB OF SCIENCE. Foram incluídos artigos relacionados ao uso do brincar e o lúdico como ferramenta no cuidado de enfermagem, publicados no período de 2019 a 2024, com acesso livre. Excluídos os artigos que não atendiam aos critérios estabelecidos. E para compor e otimizar os estudos foi utilizada a ferramenta Rayyan. Assim, foram analisados 420 artigos, destes selecionados 30 artigos atendiam aos critérios previamente estabelecidos. Resultados e discussão: As evidências apontaram os benefícos acreca da importância do brincar e do lúdico na hospitalização infantil, visto que, ajuda na compreensão, na aceitação da criança aos procedimentos de saúde e na adaptação hospitalar. Dessa maneira, destaca-se o uso jogos eletrônicos, de realidade mista, robôs e vídeos para promover maior envolvimento entre a criança, mãe e equipe de enfermagem durante o cuidado. Com isso, o ato de brincar e o lúdico apresentam-se como ferramentas no cuidado da saúde de crianças hospitalizadas e tendo impacto positivo no processo de internação, bem como desenvolvimento de comportamentos saudáveis, valores e melhor prognóstico do quadro clínico. Conclusão: O estudo permitiu identificar os benefícios que a introdução de jogos e de brincadeiras interativas proporciona para a melhora do estado de saúde dos infantes hospitalizados, uma vez que elucida a importância dos procedimentos realizados durante a hospitalização. Destaca-se, também, que o estudo teve como limitações o recorte temporal de publicações nos últimos cinco anos e o público infantil.