Introdução: As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são um sério problema de saúde pública que geram impactos significativos à economia devido aos altos custos de saúde. As principais doenças são do aparelho circulatório, câncer, doenças respiratórias e diabetes, afetando o bem-estar físico, mental e social dos pacientes. Populações em vulnerabilidade socioeconômica são mais afetadas devido à exposição a fatores de risco e à falta de acesso a cuidados adequados. A autogestão envolve o paciente no gerenciamento de sua condição clínica, com apoio familiar, da comunidade e da equipe de saúde. O enfermeiro desempenha um papel crucial na promoção da autogestão desses pacientes, através de consultas de enfermagem, telemonitoramento, coordenação do cuidado e suporte psicossocial. Essas estratégias possuem eficácia na adesão ao tratamento, mas é necessário mais pesquisas da própria categoria da enfermagem. Objetivos: identificar as estratégias utilizadas por enfermeiros para promover a autogestão do cuidado dos pacientes e descrever como esse profissional de saúde vem desenvolvendo essas estratégias no contexto de vulnerabilidade socioeconômica. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa através das bases de dados da BVS e Pubmed, utilizando uma abordagem qualitativa e a estratégia PICo para a criação da pergunta norteadora: “Quais as estratégias utilizadas por enfermeiros para promover a autogestão do cuidado em pacientes com Doenças Crônicas Não Transmissíveis em situação de vulnerabilidade socioeconômica?” A busca foi dada no início do mês de agosto de 2023, utilizando artigos publicados no período de 2018 a 2023. Resultado e Discussão: A pesquisa permitiu que fossem encontradas estratégias eficazes já utilizadas com esses indivíduos, como consultas de enfermagem, telemonitoramento, apoio psicossocial, atividades educativas e letramento em saúde. Os estudos pesquisados também indicam que essas estratégias precisam ser mais pesquisadas por enfermeiros, de forma que isso incentive a busca por oferecer melhores atendimentos. Conclusão: O estudo possibilitou uma análise da importância do enfermeiro na atenção primária é fundamental na autogestão de pacientes em vulnerabilidade socioeconômica portadores de doenças crônicas não transmissíveis, visto que nesse contexto ele é o responsável principal por planejar, organizar e avaliar os cuidados e demandas de assistência de enfermagem focando sempre no cliente e também na sua família.