Introdução: As Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s), segundo a Portaria GM/MS nº 2.862, de 29 de dezembro de 2023, serviço hospitalar destinado a pacientes críticos, graves ou de alto risco clínico ou cirúrgico que necessitam de cuidados intensivos e ininterruptos, com assistência profissional e monitorização contínua 24 horas. Nesse ínterim, pode-se afirmar que na UTI há uma maior incidência de Infecções Relacionadas à Saúde (IRAS), por ser um local de elevado número de procedimentos invasivos constituindo, assim, riscos de eventos adversos aos pacientes críticos. Diante desse cenário, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) preconiza a adesão da Higiene das Mãos (HM) pela equipe de saúde com preparação alcoólica ou água e sabão em cinco momentos: antes do contato com um paciente e realização de procedimentos assépticos, após risco de exposição a fluidos corporais, contato com paciente e com áreas próximas a ele. Objetivo: Relatar a experiência da participação em uma ação educativa acerca da HM com a equipe da UTI de um hospital-escola no município de Teresina- Piauí. Métodos: Estudo descritivo, na forma de relato de experiência, sobre uma atividade de educação em saúde acerca da HM, organizada pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) em colaboração com os acadêmicos do curso de Enfermagem do 8° período da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). A atividade foi destinada às equipes multiprofissionais de uma UTI. Resultados: A prática foi realizada dentro da UTI, em forma de roda de conversa e foram utilizados recursos materiais impressos com instruções sobre os cinco momentos para higiene das mãos, método mais adequado para cada situação e o passo a passo correto. Após a exposição da temática, foram realizadas perguntas aos profissionais acerca das discussões e esclarecimentos de dúvidas. Assim, a atividade permitiu transmitir aos profissionais de saúde, principalmente à equipe de enfermagem, informações atuais sobre a importância da HM em um ambiente de cuidados críticos com o desígnio de minimizar a transmissão das IRAS. Considerações Finais: Evidenciou-se durante a atividade educativa que os discentes de Enfermagem desenvolveram habilidades de interação com a equipe assistencial, verificação do grau de conhecimento sobre a temática, utilização de metodologias ativas na educação em saúde, reforço de estratégias sobre prevenção e controle de IRAS e, principalmente, refletir sobre uma ação simples, mas salva vidas.