Introdução: O presente trabalho nasceu da vivência no Estágio Supervisionado em uma Unidade de Saúde da Família de um município do norte do estado do Espírito Santo, onde foram identificados vários casos de gestantes com sífilis. Diante dessa situação, surgiu a pergunta sobre qual o protocolo de enfermagem para o atendimento dessas mulheres. Objetivo: Construir um fluxograma que oriente a conduta de enfermagem perante o diagnóstico positivo de sífilis nas gestantes para os acadêmicos de Enfermagem de um Centro Universitário no norte do Espírito Santo, através de uma pesquisa documental. Método: Foi realizada uma pesquisa documental em busca dos manuais, protocolos e registros já existentes sobre o tema. Utilizando os descritores: protocolo clínico, enfermagem e infecções sexualmente transmissíveis, no repositório ScieloR, buscador eletrônico Google AcadêmicoR, site do Ministério da Saúde, Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Conselhos Regionais de Enfermagem (Coren), protocolos estaduais e municipais dos diversos estados e municípios brasileiros, nos últimos três anos e em português, para serem a base para a criação do fluxograma. Resultados/Discussão: Após análise dos materiais encontrados, realizou-se a criação do fluxograma. Na construção deste fluxograma, apresentou-se de forma objetiva e mais direta possível as informações pertinentes à atenção e cuidado de gestante com sífilis, direcionado passo a passo, desde o diagnóstico da gestação à busca ativa, caso necessário, de pacientes que possivelmente não retorne no sétimo dia para receber as doses subsequentes das medicações indicadas e o que fazer caso ultrapasse o período usual das doses. Considerações finais: compreende-se que o enfermeiro desempenha um papel essencial no cuidado e tratamento da sífilis, estabelecendo vínculos com os pacientes e promovendo a educação em saúde. A presente pesquisa ratifica a importância ética e segura do enfermeiro ao lidar com gestantes diagnosticadas, oferecendo suporte, informação e tratamento adequado.