INTRODUÇÃO: Nos últimos anos, tem crescido a preocupação com os efeitos adversos dos tratamentos psicofarmacológicos, especialmente no que tange à rigidez muscular induzida por medicação em usuários de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Esta condição, frequentemente associada à impregnação medicamentosa, pode comprometer significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Nesse contexto, a aplicação de práticas alternativas emerge como uma abordagem promissora para mitigar esses efeitos adversos (Gonzalez, Silva & Costa, 2021). OBJETIVOS: Relatar a experiência vivenciada em uma ação em saúde realizada em um Centro de Atenção Psicossocial em um município do Sudeste Paraense. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência desenvolvido a partir de uma ação em saúde, visando mitigar a impregnação medicamentosa. Esta ocasião foi conduzida por acadêmicos da Universidade do Estado do Pará, e a ação em si, foi consolidada em 11 de junho de 2024. A programação foi realizada no turno da manhã, e contou com roda de diálogo, dinâmicas de alongamento e pintura sensorial. RESULTADOS: A ação iniciou com uma breve roda de conversa sobre o que é impregnação medicamentosa, os sinais e sintomas, como prevenir e os riscos do uso de medicações sem supervisão à longo prazo. Após esse momento iniciou-se uma prática de alongamento e dança com os pacientes, visando estimular musculatura e elasticidade corporal, onde durante as atividades, os pacientes mostraram grande envolvimento. Além disso, nesta ocasião foi desenvolvida uma atividade idealizando a estimulação da motricidade e coordenação motora, onde a prática consistiu em realizar pintura com tinta usando as mãos, no qual o produto final resultou na formação da imagem de uma árvore. Após isso, foi possível visualizar o nível de satisfação de todos os pacientes ali presentes, onde a didática utilizada promoveu uma ação educativa dinâmica que fortaleceu o conhecimento acerca da impregnação medicamentosa. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A educação em saúde combinada com práticas alternativas, desempenha um papel importante na promoção e recuperação da saúde, em especial aos usuários do Caps que fazem uso diário de medicações. A utilização dessas práticas como modo de prevenção e promoção do bem-estar, além da melhora da qualidade de vida é um fator relevante para esse grupo, uma vez que o uso de dinâmicas de alongamento, exercícios físicos e arte estimulam os processos cognitivos.