Introdução: A Hemorragia Subaracnóidea (HSA) é uma condição clínica potencialmente fatal causada pelo sangramento no espaço subaracnóideo e tem como complicação o vasosespasmo cerebral, resultando em pior prognóstico para o paciente. Objetivo: Relatar a experiência prática da utilização de estratégias de prevenção do vasoespasmo cerebral em pacientes com HAS. Métodos: Trata-se de uma experiência vivenciada entre março a junho de 2024 por enfermeiras residentes do programa de Residência em Enfermagem em Terapia Intensiva da Universidade Federal da Bahia. A vivência ocorreu em uma Unidade de Terapia Intensiva de perfil Neurológico de um Hospital público de referência, localizado no município de Salvador-Bahia. Resultados: A experiência possibilitou compreender a importância da monitorização neurológica à beira leito, a fim de reconhecer os sinais precoces do vasoespasmo, como: cefaleia, irritação meníngea, febrícula, hipertensão arterial e taquicardia. Sonolência, torpor e confusão são outros sinais, porém não específicos. Outro cuidado relevante consiste em monitorar e manter o controle permissivo de níveis pressóricos para otimizar o fluxo sanguíneo cerebral, e consequentemente a manutenção da euvolemia. Somado a isso, destaca-se, também, a utilização da terapêutica medicamentosa profilática, como o Nimodipino e a Milrinona, sendo importante a equipe de enfermagem conhecer as especificidades relacionadas à farmacocinética e farmacodinâmica destes fármacos, a fim de monitorar sua ação terapêutica de maneira segura. Conclusão: Tendo em vista que o vasoespasmo está comumente presente em casos de HSA, é necessário conhecer e lançar mão das estratégias para preveni-lo, visto que tal complicação pode culminar em morte evitável em pacientes com HSA.