Introdução: O Programa Nacional de Imunização PNI é um dos maiores programas de vacinação do mundo, reconhecido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Apesar de todos os esforços, os índices de vacinação no Brasil têm apresentado um expressivo declínio no número de vacinações nos últimos anos, comprometendo a imunidade coletiva e aumentando assim, o risco do retorno de doenças imunopreveníveis já erradicadas no país. Objetivo: Este estudo visa identificar os fatores que influenciam os baixos índices de vacinação no país. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de caráter quantitativo. A pesquisa fundamentou-se através de publicações nas bases de dados, PubMed, LILACS e Ministério da Saúde, no período de 2019 a 2024. Foram selecionados 4 artigos em português (BR) que abordam o tema proposto. Desenvolvimento: O PNI, tem por objetivo reduzir a transmissão de doenças imunopreveníveis em todas as fases do ciclo vital. Os fatores Socioeconômicos, demográficos, culturais, comportamentais, políticos e institucionais a exemplo de renda, nível de educação, e acesso a Serviços de Saúde, idade, gênero e localização geográfica, contribuem para esse fatídico dado. A influência dos movimentos antivacinas, e o acesso às fakes news, pondo a prova a eficácia das vacinas, tomou grande proporção durante a pandemia de Covid-19 e perdura até os dias atuais. De acordo com a tabela comparativa do Ministério da Saúde 2022-2023, o índice de vacinação no país registrou dados abaixo de 90% da cobertura vacinal, tendo destaque para o imunizante BCG que em 2023 teve uma cobertura vacinal apenas de 77,5%, seguindo pela a Hepatite B (73,5%), Febre Amarela (69,6%), Poliomielite (1º Ref, 76,9%), Tríplice Viral (D2, 63,6%) e Varicela (69,6%). Resultados: Identificamos que Fakes News em relação às vacinas, falhas em campanhas de vacinação, informações imprecisas, reações adversas pós vacinação, e o movimento antivacina contribuem para os baixos índices de vacinação. Conclusão: Os baixos índices de vacinação no Brasil são influenciados por uma combinação de fatores socioeconômicos, demográficos, culturais e institucionais. A compreensão desses fatores é crucial para desenvolver estratégias eficazes de Saúde Pública. Reforçar campanhas de conscientização, melhorar o acesso a Serviços de Saúde e combater a desinformação são medidas essenciais para aumentar as taxas de vacinação e garantir a proteção coletiva da população.