O Atendimento Pré-Hospitalar (APH) é o atendimento emergencial em ambiente extrahospitalar, ou seja, fora do ambiente hospitalar. Nesse sentido, a assistência pré-hospitalar (APH) realizada pela enfermagem requer competências e condutas que condizem com suas habilidades técnicas e científicas, obedecendo às normas e resoluções que regem a atuação profissional no que tange os serviços de urgência e emergência. O objetivo do estudo é descrever sobre a importância da assistência de enfermagem no atendimento pré-hospitalar (APH) móvel. Métodos: Trata-se de um estudo de revisão integrativa. Para o levantamento dos artigos, realizou-se uma busca nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Scientific Eletronic Library Online (Scielo). Foram utilizados os descritores de acordo com os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS/MeSH de forma combinada, por meio do operador boleano “AND”, sendo eles: “Assistência de enfermagem pré hospitalar”; “Cuidados de enfermagem em atendimento pré hospitalar”; “Emergência de enfermagem em atendimento pré hospitalar”. Os critérios de inclusão foram: artigos disponíveis na íntegra, publicados no idioma de português, no período de 2019 a 2024. Foram excluídos aqueles duplicados nas bases de dados. Resultados: Foram encontradas 666 publicações, 445 delas atenderam aos critérios e foram incluídas na revisão. A assistência de enfermagem pré-hospitalar objetiva atender o paciente de forma sistematizada e prática, implica na necessidade de uma equipe multidisciplinar que promova um rápido atendimento e transporte do paciente a um centro de atendimento adequado à saúde. Dessa forma, é essencial que a equipe de enfermagem esteja apta para lidar com as situações, com as próprias emoções, organizando o atendimento com prioridades e prestando assistência rápida, humanizada seguindo os protocolos assistenciais. Considerações finais: Diante disso, a enfermagem deve estabelecer prioridades de assistência de acordo com a avaliação preliminar, garantindo assim a identificação e o tratamento das situações que ameaçam a vida do paciente, estabilizar as condições vitais e reduzir a morbimortalidade, por meio de condutas adequadas durante a fase de estabilização e transporte.