Introdução: O diagnóstico precoce na oncologia, aumenta significativamente as chances de um tratamento eficaz e consequentemente as taxas de sobrevivência dos pacientes. Avanços tecnológicos, como a implementação da inteligência artificial tem revolucionado esse cenário, de modo a permitir rapidez e precisão diagnóstica. Objetivo: Mapear na literatura científica as inovações tecnológicas no diagnóstico precoce em oncologia. Método: Trata-se de uma revisão de escopo, realizada nas seguintes fontes de dados: Scopus, Scientific Eletronic Library online, PubMed, Google Scholar e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde. Para tanto, foram selecionados os seguintes critérios de inclusão: estudos publicados nos últimos cinco anos, gratuitos e disponíveis na íntegra. Utilizou-se descritores indexados em ciências da saúde: “Oncologia”, “Tecnologia”, e “Diagnóstico Precoce”. A amostra final contou com 85 estudos. Resultado/discussão: Os achados da pesquisa mostraram que as tecnologias como: 1) Biomarcadores: Alfafetoproteína (AFP), Antígeno Mucóide Associado ao Carcinoma (MCA), Cromogranina A, Antígeno Tumoral da Bexiga (BTA), Telomerase, Proteína da Matriz Nuclear, Cyfra 21.1, Fosfatase Ácida Prostática (PAP), CA-125 e 2) Técnicas de imagens avançadas: Ressonância Magnética, PET (Tomografia por emissão de pósitrons), Mamografia, possibilitam intervenções associadas com a Inteligência Artificial mais eficazes. A IA permite a análise precisa de grandes volumes de dados de biomarcadores e imagens, identificando padrões difíceis de serem detectados manualmente. Além disso, integra dados de diversas fontes, proporcionando uma visão holística do tumor e consequente do estado do paciente, personalizando os tratamentos e melhorando a gestão da saúde. Considerações finais: Identificou-se que as inovações tecnológicas auxiliam na identificação de padrões e anomalias, reduzindo o tempo de espera do diagnóstico. Além de ofertar os resultados e a qualidade de vida dos pacientes.