Introdução: A neoplasia maligna da glândula tireoide NMGT (CID10: C73) se constitui enquanto uma enfermidade oncológica, caracterizado enquanto um tumor endocrinológico, sendo o mais comum dentre os cânceres identificados junto a área anatômica da cabeça e do pescoço, além de um problema de saúde pública. Objetivo: Analisar o quantitativo de registros de mortalidade por NMGT, no recorte geográfico formado pelo “Brasil”, na série histórica formada pelos anos de “1996 à 2022”, ou seja, vinte e seis (26) anos, além de construir o perfil socioeconômico/sociodemográfico das pessoas com este diagnóstico. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa ecológica de série histórica, exploratória, descritiva, comparativa, de abordagem quantitativa. Os dados para edificação da presente pesquisa foram adquiridos junto ao Sistema de Informação sobre Mortalidade do Departamento de Informação e Informática do Sistema Único de Saúde do Ministério da Saúde (SIM/DATASUS/MS). Resultado e discussão: Por meio da presente pesquisa, foi possível identificar o universo de “16.637” registros de mortalidade por NMGT no recorte geográfico e histórico instituídos, além de média e desvio padrão (616,2±168,3). As maiores preponderâncias identificadas foram, 42% (n=6.992) na região Sudeste (SE), 22,4% (n=3.728) eram do estado de São Paulo (SP), 66,9% (n=11.137) eram do sexo feminino, 28% (n=4.651) possuíam entre 70 a 79 anos, 56% (n=9.322) eram de cor/raça “branca”, 20,1% (n=3.351) declararam possuir entre 1 a 3 anos de escolarização, 42,5% (n=7.077) se encontravam casadas(os), 78,4% (n=13.045) tiveram enquanto local de ocorrência o hospital, além de subnotificação de registros de casos de NMGT. Conclusão: Por meio da presente pesquisa, foi possível verificar aumento na frequência de registros de casos de NMGT no recorte geográfico e histórico analisados.