INTRODUÇÃO O debate sobre os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), hospitais psiquiátricos e comunidades terapêuticas revela um embate no cuidado em saúde mental. Os CAPS se destacam por promover cuidados em liberdade, respeitando a autonomia das pessoas e integrando à comunidade. Em contraste, hospitais psiquiátricos e comunidades terapêuticas estabelecem práticas coercitivas e ambientes violentos. Esses modelos tradicionais restringem a liberdade, com métodos de tratamento violentos que enfatizam a contenção, medicalização e a institucionalização, ao invés da inclusão e do suporte individualizado. Essa diferença reflete um confronto entre a promoção da dignidade e autonomia dos sujeitos contra abordagens que oprimem e excluem. OBJETIVOS Analisar as diferenças entre o CAPS, hospitais psiquiátricos e comunidades terapêuticas na abordagem ao cuidado em saúde mental. Avaliar como o CAPS promove autonomia e integração social em contraste com práticas coercitivas e violentas das instituições tradicionais. Identificar melhores práticas para garantir cuidados respeitosos e eficazes. MÉTODOS Análise de dados secundários de estudos e relatórios sobre CAPS, hospitais psiquiátricos e comunidades terapêuticas. Utilização de artigos acadêmicos, estatísticas de saúde pública e documentos institucionais para comparar as abordagens, eficácia e impacto na qualidade de vida das pessoas. RESULTADOS O CAPS teve resultados notáveis, destacando-se por oferecer cuidado em liberdade, com inclusão social. Estudos indicam que pessoas atendidas nos CAPS mostraram melhorias significativas na qualidade de vida, com avanços na autonomia e integração social. A abordagem centrada na pessoa e a redução de internações demonstraram menor estigmatização e maior adesão ao tratamento, em contraste com o ambiente restritivo, violento e coercitivo dos hospitais psiquiátricos e das comunidades terapêuticas. A eficiência do CAPS reflete seu modelo de cuidado mais humanizado e acessível. CONCLUSÃO Para fortalecer o modelo de cuidado do CAPS e ampliar seus benefícios, é crucial investir na expansão e qualificação das unidades e na melhoria das infraestruturas existentes. Aumentar o financiamento, assim como integrar mais serviços de saúde mental, garantirá atendimentos mais abrangentes. Também é essencial promover a conscientização e o apoio institucional para valorizar e priorizar o CAPS, assegurando que este modelo inclusivo e eficaz se consolide como a principal estratégia para a saúde mental.