INTRODUÇÃO: A insuficiência cardíaca (IC) refere-se ao baixo fluxo sanguíneo bombeado pelo coração. Estudos de prevalência estimam que 23 milhões de pessoas no mundo têm IC e que 2 milhões de casos novos são diagnosticados anualmente. Enquanto que no Brasil, segundo dados do DATASUS, há cerca de 2 milhões de pacientes com IC, sendo diagnosticados 240 mil casos por ano. As projeções indicam que, em 2025, o Brasil terá a sexta maior população de idosos, aproximadamente, 30 milhões de pessoas (15% da população total). OBEJTIVO: Destacar os principais fatores de risco para a insuficiência cardíaca que afetam a população a partir de evidências dos últimos 5 anos. MÉTODO: Foi realizada uma revisão integrativa de literatura. Os critérios de inclusão foram artigos publicados nos últimos 5 anos que abordaram os fatores de risco sobre IC, em português. Os critérios de exclusão foram estudos duplicados e incompletos. As bases de dados foram: SciELO, LILACS, MEDLINE E BDENF, entre os anos de 2019 à 2024. Na fase de análise de dados, utilizou-se a análise de conteúdo de Bardin. RESULTADOS/ DISCURSÃO: De 2019 a 2024 houve um total de 61.460,469 casos de IC registrados no Brasil. De acordo com o Sistema de Informação Hospitalar, a Região Norte: 5.246 casos, Região Nordeste: 16.271 casos, Região Sudeste: 24.306, Região Sul: 10.717 casos, Região Centro-Oeste: 4.919 casos. Diante disso, destaca-se que os fatores de risco para que a Insuficiência cardíaca ocorra são: doença arterial coronariana, miocardite, tabagismo e diabete, são alguns exemplos de causas relacionada diretamente ao coração, enquanto os fatores como doença de chagas e tratamento inadequado da hipertensão arterial são causas não relacionadas diretamente ao coração. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A Insuficiência Cardíaca é multifatorial e pode causar vários danos a saúde e bem-estar da população por comprometer o funcionamento do organismo. Disto isto, ressalta-se a importância do diagnóstico precoce para o devido tratamento, visto que é um problema de saúde pública pelo fato de muitas pessoas não terem acesso a um tratamento digno por diversos fatores. A vigilância continua e a pesquisa são essenciais para enfrentar esses fatores de risco e, promover um bem-estar duradouro a população.