
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA DA SÍFILIS CONGÊNITA: IMPLICAÇÕES PARA A SAÚDE MATERNO-INFANTIL
Relatoria:
Giselle Couto Pio
Autores:
- Mayara Neto Horta
- Thaciane Alves Mota
- Andrea Rios Leite
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
INTRODUÇÃO: A sífilis, uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pelo Treponema pallidum, é um desafio para a saúde pública no Brasil. A transmissão ocorre através de contato sexual desprotegido, transfusões sanguíneas, transmissão vertical e exposição a material biológico contaminado. Apesar dos esforços, o país enfrenta altas taxas de sífilis em gestantes e transmissão vertical, com graves consequências, incluindo aborto, morte neonatal e complicações para o bebê. OBJETIVO: Abordar os fatores de risco associados à transmissão vertical da sífilis congênita e seu impacto na saúde materno-infantil. MÉTODO: Realizou-se uma revisão bibliográfica para identificar fatores de risco, consequências clínicas e epidemiológicas da infecção, e propor medidas de mitigação. Foi utilizado o mnemônico PCC, que significa Precisão, Completude e Consistência, para assegurar a qualidade da pesquisa. Aplicou-se um recorte temporal de 2016 a 2023 nas bases Biblioteca Virtual em Saúde e Scielo. Ao final das quatro etapas, foram selecionados 10 artigos. A análise e interpretação dos dados foram realizadas de forma sistemática. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A análise dos estudos identificou fatores de risco como baixa qualidade do pré-natal, ausência de tratamento adequado, falta de tratamento dos parceiros e ineficácia dos recursos de saúde. Grupos vulneráveis incluíram jovens gestantes e mulheres autodeclaradas como pardas ou pretas. As consequências clínicas variam de complicações graves ao nascimento até problemas de desenvolvimento em crianças. Propôs-se medidas como intervenções educativas, capacitação contínua de profissionais de saúde e engajamento da sociedade para melhorar o diagnóstico precoce e o tratamento eficaz, visando reduzir a sífilis congênita. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A pesquisa revelou fatores de risco de sífilis congênita, como faixa etária jovem, etnia parda/preta, baixa escolaridade e renda. Embora muitas gestantes tenham realizado pré-natal, a qualidade foi baixa. Ressalta-se a importância de abordagens diversificadas, incluindo educação preventiva, capacitação, atenção básica centrada no paciente e rastreamento precoce, para mitigar a sífilis congênita e melhorar a saúde materno-infantil.