Introdução: O tabagismo é uma doença crônica, sendo considerado a principal causa de morte evitável em todo o mundo. Várias doenças associam-se ao tabagismo, como é o caso do câncer de pulmão. Entretanto, no sexo feminino existem outras associações como a infertilidade. Além disso, na gravidez torna-se também um agente maléfico para mãe e feto e apesar dos efeitos negativos serem conhecidos, o seu uso é prevalente entre as grávidas. O papel da enfermagem durante essa fase é desafiador e essencial para uma gestação mais saudável. Objetivo: Identificar a importância da educação continuada em saúde pelo enfermeiro sobre os malefícios ao uso do tabaco durante o período gestacional bem como a eficácia da estratégia através da mudança de comportamento da gestante e o conhecimento das mesmas sobre os fatores de risco materno-fetal. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de campo, do tipo exploratória e de abordagem qualitativa, que foi realizada com 10 mulheres grávidas adscritas em uma Unidade de Saúde da Família, localizada no município de Campina Grande-PB. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi um formulário semiestruturado para caracterizar o perfil sociodemográfico das mulheres e conhecimento delas sobre o uso do tabaco durante a gravidez. Resultados: As grávidas apresentaram um conhecimento limitado das complicações do uso do tabaco na gravidez, tanto para elas como para o feto. Conclusões: A educação continuada em saúde na rotina enfermeiro, dentro do pré-natal, contribui para a prevenção e a cessação do tabagismo entre mulheres desde a descoberta da gestação prolongando-se até mesmo na fase materno-infantil.