A hemoterapia é o emprego terapêutico do sangue e seus componentes e derivados. Atualmente é um dos procedimentos clínicos mais utilizados com alternativas terapêuticas mais efetivas no tratamento de inúmeras condições clínicas agudas, procedimentos cirúrgicos, acidentes graves e doenças crônicas como na oncologia, hematológica e no transplante, sendo essencial à manutenção da vida. No entanto, essa prática está relacionada à possibilidade de complicações que configuram a ocorrência de Reações Transfusionais e possíveis riscos e danos aos pacientes submetidos à hemotransfusão. Este trabalho tem como objetivo discutir a atuação da equipe de Enfermagem nos procedimentos de hemotransfusão. Trata-se de um estudo descritivo e qualitativo do tipo relato de experiência acerca da vivência de uma enfermeira que atua na agência transfusional em um hospital de urgência e emergência na cidade de São Luís, MA. Resultados: observou-se que apesar da hemotransfusão ser uma prática comum na rotina da enfermagem, ainda existe uma resistência por parte dos profissionais na adoção de medidas de segurança a exemplo a dupla checagem, se fazendo barreiras para evitar erros de troca de hemocomponentes e/ou pacientes e os registros dos sinais vitais do paciente, necessários para identificação precoce de uma possível reação transfusional bem como no processo de hemovigilância. Sendo assim, faz-se necessária a capacitação frequente dos profissionais, para que haja a manutenção de um padrão de transfusão segura, sendo este um fator de fragilidade na atuação da prática da hemoterapia.