INTRODUÇÃO: A internação da criança em um serviço de emergência pediátrica é um evento estressante tanto para a criança quanto para sua família. Devido à natureza de trauma, doenças e fatalidades com que a equipe da sala de emergência tem que lidar. É um cenário crítico em que uma adequada comunicação com crianças e familiares pode ser difícil. Sendo assim, enfermeiros qualificados classificam o risco com base no protocolo direcionador que avalia a gravidade e o potencial agravamento do caso, além do sofrimento do paciente, para ordenar o atendimento médico. Logo, é necessário que o enfermeiro classificador desenvolva um olhar holístico e integral com a criança e a família, através de uma comunicação empática e acolhedora, reconhecendo as particularidades físicas e sócio emocional da infância. OBJETIVO: Analisar as reflexões e contribuições de um estágio prático na classificação de risco de uma emergência pediátrica. METODOLOGIA: Relato de experiência do tipo qualitativo-observacional. O estágio prático ocorreu em um hospital de referência em pediatria do Recife, Pernambuco, entre os dias 03 e 05 de junho de 2024 durante a prática da disciplina de Enfermagem na saúde do recém-nascido ao adolescente em serviços de média e alta complexidade. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Durante a vivência na classificação de risco na emergência pediátrica, o protocolo utilizado baseava-se na classificação do Ministério da Saúde (MS), onde foi crucial compreender a importância do histórico familiar, queixas, aferição de sinais vitais e escuta ativa ao paciente ou acompanhante ali presente. Desta forma, a vivência de estudantes de enfermagem na classificação é crucial na formação profissional de enfermeiros capacitados no manejo correto e eficaz, com o fito de evitar complicações e permitindo a expansão dos horizontes sobre o cuidado às urgências e a atenção holística àquele que sofre e seus familiares. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante do exposto, as vivência e experiência foram fundamentais para a reflexão ao longo das atividades práticas no serviço, contribuindo para o ensino-aprendizagem de alunos do 8° período da graduação de enfermagem na área da saúde da criança e adolescente. Deste modo, fortalecendo os conhecimentos a respeito do papel da enfermagem na classificação de risco de uma emergência pediátrica, para um manejo eficaz, direcionado e humanizado.