INTRODUÇÃO: A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a Violência contra as Mulheres como um problema de Saúde Pública. As unidades de saúde são grandes aliados na identificação precoce e consequentemente, auxilia no controle e até mesmo impedimento de novos episódios de violência para diversos públicos, entre eles, destacam-se as mulheres. OBJETIVO: Analisar as publicações científicas referente ao público feminino que sofre diversos tipos de violência e de como o profissional de enfermagem enfrenta o atendimento assistencial à saúde das mesmas. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura cujo levantamento bibliográfico incluiu estudos publicados a partir do ano de 2019, em inglês e português, através das bases de dados LILACS; BVS; SCIELO; MEDLINE. Foram utilizados critérios de exclusão como: trabalhos que abordam uma temática diferente da proposta, teses, trabalhos de conclusão de curso, dissertações e textos de opinião. Logo após, os artigos previamente selecionados foram submetidos a uma análise, onde dos 18 artigos encontrados, 6 foram selecionados. RESULTADOS/DISCUSSÃO: O enfermeiro dentro da equipe multidisciplinar tem papel fundamental seja na identificação, no empoderamento em saúde, a criação de vínculo do paciente com a rede de atenção à saúde. Dentre os percalços que o enfermeiro enfrenta na abordagem de mulheres vítima de violência é frequente a necessidade de um fluxograma ou protocolo local e de encaminhamento para esses casos específicos ¹ a ausência de ferramentas como essa impedem que o atendimento de enfermagem seja resolutivo, pois dificulta a tomada de decisão quanto a abordagem da vítima. A partir do relato dos profissionais de enfermagem com relação à educação sobre a conduta aos casos de violência, é evidenciado que há ausência ou fragmentação da temática durante a graduação ², o que implica na dificuldade de abordagem adequada aos diferentes casos de violência contra mulher nas diversas unidades de saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que a violência contra a mulher ainda é pouco identificada nos serviços de saúde, sendo caracterizada como um problema difícil de ser abordado. Por isso, faz-se necessária educação permanente dos profissionais, principalmente os enfermeiros sobre o assunto, para que a identificação seja mais rápida e eficaz e a implementação de protocolos para direcionamento das ações.