
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
CORRELAÇÃO ENTRE EMPODERAMENTO PSICOLÓGICO DA ENFERMAGEM E AMBIENTE DA PRÁTICA PROFISSIONAL
Relatoria:
Joyce Souza Santos Manetti
Autores:
- Catyele Ferreira Reis
- Angelica Festugato de Figueiredo
- Maria Luiza Vitoraci de Souza
- Myllena Teixeira Ribeiro
- Andressa Garcia Nicole
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O empoderamento psicológico se refere à motivação que o indivíduo tem para o trabalho, suas convicções e crenças frente ao papel que ele desempenha e às responsabilidades que lhe competem. O ambiente da prática profissional de enfermagem compreende as características organizacionais que podem potencializar ou prejudicar a atuação da enfermagem. Há correlação entre esses constructos na prática da enfermagem no contexto hospitalar? OBJETIVO: Analisar a correlação entre o ambiente da prática e o empoderamento psicológico dos profissionais de enfermagem atuantes em serviço hospitalar. MÉTODO: Estudo quantitativo, transversal, realizado com profissionais de enfermagem atuantes em um serviço hospitalar público do Espírito Santo. Os dados foram coletados de abril a junho de 2023, aplicando-se os instrumentos autopreenchíveis: caracterização sociodemográfica e laboral dos participantes, o Practice Enviroment Scale e o Psychologycal Empowerment Instrument. Realizou-se análise descritiva dos dados e aplicou-se o teste de correlação de Pearson. RESULTADOS: Participaram 132 profissionais de enfermagem, sendo 26 enfermeiros e 106 técnicos e/ou auxiliares de enfermagem. A média de idade era de 40 anos. A maioria era do sexo feminino (n=110; 83,33%), casada (n=77; 58,33%), com média de tempo na função de 12 anos e tempo na instituição de 7 anos. A média geral do empoderamento psicológico foi de 64,65 (dp=12,19) e do ambiente da prática 2,73 (dp=0,59). A subescala Significado não apresentou evidências de correlação com as subescalas do ambiente da prática. As subescalas Competência (r=0,20; p=0,02), Autodeterminação (r=0,30; p=0,00) e Impacto (r=0,17; p=0,05) apresentaram correlação com Relações colegiais entre médicos e enfermeiros. Do mesmo modo, Autodeterminação apresentou correlação com Habilidade, liderança e suporte do coordenador/supervisores de enfermagem aos enfermeiros/equipe de enfermagem (r=0,19; p=0,02). CONCLUSÃO: Os sensos de Competência, Autodeterminação e Impacto apresentaram correlação com elementos de liderança e relações interprofissionais do ambiente da prática.