
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
UTILIZAÇÃO DA ESCALA DE HUMPTY DUMPTY PARA AVALIAÇÃO DE RISCO DE QUEDAS EM PEDIATRIA: REVISÃO DE LITERATURA
Relatoria:
SONALLY EMANUELE MARINHO SILVA
Autores:
- Ana Cláudia Gomes Viana
- Juliana Ferreira de Carvalho Oliveira
- Sarah Barbosa Diniz
- Yasmin Machado de Macedo
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: As quedas em pediatria representam a segunda causa de morte ou lesão acidental em todo o mundo. As quedas em ambiente hospitalar, são um tipo de incidente de segurança que pode causar danos desnecessários ao paciente e sua prevenção está entre as Metas Internacionais para Segurança do Paciente. Dessa forma, entende-se que umas das principais intervenções para a redução da taxa de quedas em crianças é a avaliação do risco por meio de instrumentos específicos para elas, como a Humpty Dumpty Falls Scale (HPFS). OBJETIVO: Analisar por meio das produções científicas a eficácia da aplicação da HPFS como instrumento de avaliação e prevenção de incidentes por quedas em pediatria. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão da literatura. Como estratégia de busca utilizou-se as combinações dos seguintes descritores “The Humpty Dumpty Falls Scale” e “Criança” conectados pelo operador booleano “and”. A busca ocorreu na base de periódicos Biblioteca Virtual da Saúde (BVS). Como critérios de inclusão optou-se por artigos disponibilizados na íntegra e aqueles publicados nos últimos cinco anos. Foram encontrados 08 artigos que corresponderam aos métodos da pesquisa. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A implementação de estratégias de prevenção de quedas, baseadas na avaliação de risco, deve ser precedida da avaliação individual de cada criança. A HPFS foi apontada como a escala mais utilizada em todos os estudos analisados. Possui uma sensibilidade acima de 70% e uma especificidade de 39%, além de ser a única escala em fase de validação e tradução no Brasil. Avalia sete itens, que são idade, sexo, diagnóstico, deficiências cognitivas, fatores ambientais, reação à cirurgia/sedação/anestesia e uso de medicamentos, e da avaliação, resulta o escore de um mínimo de 7 e máximo de 23 pontos, sendo baixo risco o escore 7-11; e alto risco, escore 12-23. Após definido o padrão de risco, deve-se aplicar protocolo correspondente, afim de orientar de forma mais estruturada a intervenção da equipe. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A utilização de um instrumento validado para mensurar o risco de queda em crianças possibilita o adequado planejamento, a avaliação e a implementação de estratégias de prevenção de quedas entre os pacientes pediátricos, e deve fazer parte do plano individual de cuidados. Os estudos analisados mostraram que a HPFS representa uma ferramenta eficaz e confiável para este fim.