INTRODUÇÃO: O transtorno do espectro autista (TEA) é uma condição de neurodesenvolvimento que afeta a interação social, comunicação e comportamento, comumente observada em crianças em idade pré-escolar. Sendo assim, a enfermagem desempenha um papel fundamental e indispensável no diagnóstico e acompanhamento de crianças com TEA tendo a responsabilidade nos cuidados prestados. OBJETIVO: Analisar a assistência de enfermagem à criança com TEA. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, na qual utilizou-se as bases de dados eletrônicos para busca da literatura: Scientific Eletronic Library Online - Scielo e Base de Dados de Enfermagem – BDENF, com a utilização dos operadores booleanos AND e OR. Foram incluídos artigos originais publicados em português, espanhol ou inglês. De acordo com os critérios de seleção, foram excluídos os artigos que: não respondiam à questão de pesquisa; estudos que não abordassem a temática e aqueles que não estavam acessíveis na íntegra. RESULTADOS: Considerando as contribuições dos estudos revisados sobre o TEA, é evidente a necessidade e papel fundamental do diagnostico precoce para a implementação de um plano de cuidados e intervenções eficazes que favoreçam o desenvolvimento das habilidades comprometidas, sendo de suma importância para assegurar que a criança obtenha o suporte apropriado, diante disso o enfermeiro desempenha um papel fundamental no diagnóstico e tratamento de crianças com TEA. Sendo assim, é essencial promover a formação contínua desses profissionais e fomentar o debate sobre o TEA desde o ambiente universitário, visando aprimorar o entendimento e as práticas de cuidado voltadas para essa população. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A atuação da enfermagem, baseada na prática colaborativa, emerge como uma estratégia crucial para oferecer cuidados de qualidade. Contudo, desafios ainda persistem, incluindo a necessidade de maior preparo e integração dos profissionais, bem como o reconhecimento da importância do enfermeiro no diagnóstico e acompanhamento das crianças com TEA. Em suma, a enfermagem deve empregar um cuidado interpessoal, trazendo uma abordagem holística e empática, além de diversas estratégias para cuidar destes indivíduos, mas profissionais relatam desafios na aplicação prática. Ademais, torna-se evidente a escassez de publicações sobre o assunto, destacando a necessidade de realizar pesquisas clínicas.