INTRODUÇÃO: O leite materno é o alimento ideal para as crianças, sendo recomendado a sua oferta logo nas primeiras horas de vida e que permaneça exclusiva até os seis meses, uma vez que é essencial para nutrição, proteção e prevenção contra diversas infecções. Dessa forma, a Atenção Primária à Saúde configura-se um ambiente ideal para ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, sendo primordial o papel do enfermeiro nesse processo. OBJETIVO: Analisar na literatura como a Atenção Primária pode e deve promover o incentivo a amamentação. MÉTODOS: Estudo descritivo do tipo revisão de literatura, com questão norteadora: Qual a importância da Atenção Primária à Saúde no incentivo ao Aleitamento Materno? A busca foi realizada na Biblioteca Virtual de Saúde, em julho de 2024, utilizando os descritores Enfermagem AND Aleitamento Materno AND Atenção Primária à Saúde, foram incluídos artigos publicados nos últimos 5 anos, em português e excluídos aqueles não relacionados ao tema e que não estavam na íntegra, resultando em 07 artigos. RESULTADOS: O aumento nas taxas de aleitamento materno poderia evitar 823 mil mortes de crianças menores de cinco anos no mundo, no entanto, um alto quantitativo de mulheres não recebem orientação sobre amamentação durante todo seu ciclo gravídico-puerperal, que deve ser realizado pela atenção primária desde o início do pré-natal, preparando a gestante para esse momento. Ademais, a amamentação não só confere benefícios ao bebê, mas também à mãe, fortalecendo o vínculo afetivo entre eles, atuando prevenindo doenças maternas e na recuperação pós-parto. Nesse contexto, o enfermeiro é visto como o profissional que mais oferece assistência durante esse processo, por meio de formulação de grupos de apoio para gestantes e realização de visitas domiciliares na primeira semana de vida do recém-nascido, além do acompanhamento puerperal da mãe e da puericultura do bebê. CONCLUSÃO: A Atenção Primária é protagonista nesse cuidado, cujo atendimento de enfermagem é o principal elemento para assistência durante o ciclo gravídico-puerperal. Assim, evidencia-se a oferta de uma assistência adequada, individualizada e baseada em evidências, incorporando familiares envolvidos no cuidado daquele binômio, criando uma relação de confiança e respeito entre os envolvidos.