Introdução: A sífilis é uma infecção bacteriana causada pelo treponema pallidum. Quando não tratada ou tratada de forma inadequada, a sífilis progride ao logo dos anos por diversos estágios clínicos. Durante a gestação a infecção pode ocasionar desfechos negativos, como aborto espontâneo, parto prematuro e baixo peso ao nascer, bem como a sífilis congênita que é um grave problema de saúde pública. Objetivo: Analisar a atuação do enfermeiro na detecção e controle da sífilis gestacional na atenção primária a saúde Métodos: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, a fim de responder a seguinte questão norteadora: Qual o papel do enfermeiro para o controle da sífilis na atenção primaria a saúde?. A pesquisa foi realizada nas seguintes plataformas científicas: SCIELO, BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE. No qual foram utilizados os descritores extraídos do DeCS em português com uso dos booleanos AND e OR, sendo eles: enfermeiro; sífilis; pré-natal. No decorrer da seleção de artigos, foram utilizados os seguintes padrões de inclusão: artigos completos online e gratuitos, em português e excluídos trabalhos que excedem 2019, teses, monografias e relatos de experiências, ficando 10 artigos para serem lidos: títulos, resumos e na íntegra. Após a leitura, ficando na amostra final 03 manuscritos. Resultados: É notória a importância do enfermeiro no controle da sífilis gestacional, já que na atenção básica a primeira consulta de pré-natal é realizada por esse profissional, que através da sua capacitação deve realizar os testes rápidos e solicitar exames complementares. O profissional de enfermagem é imprescindível na identificação dos casos e na realização do tratamento adequado. Além disso é fundamental que o enfermeiro exerça seu papel de educador orientando as gestantes sobre os riscos que a sífilis traz tanto para sua saúde como para a do concepto, bem como enfatizar que a infecção possui cura com tratamento disponível pelo Sistema Único de Saúde. Considerações finais: Diante disso é evidente o papel que o enfermeiro exerce na atenção primária para o controle da sífilis gestacional. Por meio de sua capacitação deve adotar medidas, como realizar a busca ativa de casos durante a gestação, iniciar o tratamento das gestantes e de suas parcerias sexuais imediatamente após o diagnóstico, bem como promover ações de educação em saúde que busquem orientar esse público sobre o uso de preservativo como forma de prevenção e sobre os desfechos negativos da infecção.