A malária é um dos maiores problemas de saúde pública, principalmente nas regiões endêmicas, como o estado do Amazonas. Compreender a transmissão da doença e a identificação de possíveis surtos faz-se necessário para que haja a criação de estratégias que ajudem no controle e prevenção. Segundo o Ministério da Saúde, “A malária é uma doença infecciosa causada por um parasito do gênero Plasmodium, que é transmitido para humanos pela picada de fêmeas infectadas dos mosquitos Anopheles (mosquito-prego)”. Objetivo: Relatar o monitoramento de casos de malária nos municípios do Amazonas por meio de boletins epidemiológicos realizados por uma acadêmica de enfermagem com a finalidade de identificar possíveis surtos de malária vivax e/ou falciparum. Metodologia: O presente relato de experiência é um estudo descritivo que apresenta a realidade do monitoramento da malária através de boletins epidemiológicos por uma acadêmica de enfermagem em campo de estágio extracurricular na Fundação de Vigilância em Saúde – Dr. Rosemary Costa Pinto, um órgão estadual que insere no estado do Amazonas um sistema de diversas formas de vigilância em saúde. No ano de 2023 até o início de 2024, as atividades como desenvolvimento do estudo, elaboração e monitoramento dos boletins epidemiológicos, bem como análise de dados do Sistema de Vigilância Epidemiológica da Malária (SIVEP Malária), foram realizadas por uma estagiária em enfermagem, uma bióloga e duas enfermeiras. Resultados: Os boletins epidemiológicos contém dados sociodemográficos como idade, sexo, espécie parasitária e localidades revelando em si quais grupos populacionais estão mais expostos a infecção por plasmodium. Foi possível observar, até o presente momento, que os boletins, associados a outras estratégias como webinar, são capazes de captar informações rápidas e precisas quando se trata de obter dados assertivos de forma confiável, direcionando a vigilância da doença e dando uma visualização mais prática do cenário epidemiológico da malária nos municípios do estado do Amazonas. Conclusão: Com isso, observou-se que os boletins epidemiológicos da malária têm contribuído positivamente para o monitoramento dos casos autóctones, o que facilita a vigilância sobre esses municípios e auxilia os técnicos a montarem estratégias a fim de diminuir os casos de malária falciparum e vivax.