Introdução: à criança com autismo apresenta um distúrbio de ordem neurológica, chamado de Transtorno do Espectro Autista, o qual compromete as habilidades da fala, comunicação e interação social. O início das características do autismo aparecem na primeira infância, do nascimento até os seis anos de idade. Considerando as características da criança com autismo, o momento da hospitalização, especialmente em condições de emergência, pode ser muito desafiador para a criança, família e equipe de saúde. Nesse cenário há desafios para Enfermagem que ao realizar procedimentos em crianças com autismo em situações de emergência, muitas vezes são procedimentos dolorosos, a serem realizados em um momento de sofrimento físico e extremo estresse emocional para criança. Objetivo: analisar as evidências científicas sobre as estratégias empregadas pela equipe de Enfermagem para atender crianças com autismo em situações de emergência. Métodos: o estudo se trata de uma revisão integrativa da literatura, com abordagem qualitativa. A coleta de dados ocorreu em nove de abril de dois mil e vinte quatro, na seguinte fonte de dados: Google acadêmico. Critérios de inclusão: artigos originais disponíveis na íntegra, publicados nos últimos cinco anos, nos idiomas português, inglês e espanhol. Critérios de exclusão: dissertações, teses, publicações que não estavam disponíveis gratuitamente e duplicatas. Resultados: foram selecionados cinco artigos, que abordam os seguintes cuidados de enfermagem: cuidados centrado na família; criação de estratégias de recompensas; formação continuada de profissionais de enfermagem às crianças com TEA; identificar a causa do estresse da criança; avaliação do desenvolvimento neuromotor. Conclusão: A literatura destacou a importância de considerar a tríade, relação indissociável, entre o profissional de enfermagem, família e criança com autismo. Em uma condição de emergência são necessários além dos conhecimentos estudados no âmbito acadêmico, outras habilidades, a serem desenvolvidas relacionadas a promover um espaço mais calmo possível, para que a criança se sinta acolhida e segura.