Introdução: Após os tempos de pandemia de COVID-19, ocorreu mundialmente a expansão dos cuidados de saúde em ambientes domésticos ou comunitários, sendo a atenção domiciliar o cuidado profissional prestado no domicílio a pessoas que necessitam de ajuda ocasional ou com necessidades complexas. Objetivos: Identificar e discutir as barreiras que interferem na prevenção e controle de infecções na atenção domiciliar, praticada em especial por profissionais de enfermagem. Metodologia: Revisão da literatura que utilizou artigos provenientes das bases de dados: PubMed, SCOPUS e Web of Science, tendo como critérios de inclusão: artigos dos últimos cinco anos, sem restrição de idioma, utilizando os descritores “controle de infecção”, “atenção primária”, “atenção domiciliar”, “enfermagem”, e que contemplassem o objetivo proposto. Os critérios de exclusão foram: artigos incompletos, e teses e monografias; artigos fora da faixa temporal; não relacionados diretamente com o assunto. Resultados: Foram selecionados 43 trabalhos e identificadas como principais barreiras para a prevenção e o controle de infecções pelos profissionais de enfermagem, no ambiente domiciliar a desordem, ambiente sujo, a falta de higiene do paciente, a presença de animais de estimação em convivência intradomiciliar, má iluminação do ambiente, falta de circulação de ar, e presença de infestações, que podem ser favorecer infecção grave em pacientes imunossuprimidos, aumentando maior risco de hospitalização. Conclusão: Nota-se a necessidade da criação e consolidação de estratégias que ajudem os profissionais de enfermagem a contornar as barreiras para prevenção e controle de infecções na atenção domiciliar; a principal estratégia que pode ser adotada é a de educação em saúde para os familiares do paciente e cuidadores.