Introdução: Na percepção dos profissionais da enfermagem, a UPA, têm a finalidade de ser um local de atendimento rápido a casos graves em que o objetivo da assistência e a estabilização do quadro, onde pode ocorrer encaminhamento aos hospitais quando necessário. Entretanto, os casos atendidos frequentemente não se encaixam como urgência, gerando um fluxo de pacientes que excedem à capacidade do serviço. O serviço a esses casos torna-se demorado, ocasionando impaciência, não só para o cliente que aguarda, quanto para equipe. Desse modo, através de protocolos; aliado à classificação de risco, pode subsidiar o desenvolvimento das intervenções de enfermagem, de forma sistematizada e organizada, garantindo agilidade, segurança e integralidade do atendimento que refletirá na qualidade da assistência. Objetivo: Esclarecer a singularidade de assistência entre UPA e PSF, para menor demanda de casos de baixa complexidade e um preferível amparo para os determinados casos de baixa complexidade a alta complexidade. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo. A pesquisa foi realizada em 2024 nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), publicados em 2015, que tem como tema central descrever a grande demanda de atendimentos de baixa complexidade em atendimentos de urgências. Resultados: Demonstrar o esclarecimento sobre o papel dessas duas redes de atendimento, onde aparenta a forma precipitada que vem sendo utilizada pela população. Conclusão: A sobrecarga de trabalho pelo aumento da demanda dos pacientes nas UPAs, locais onde os atendimentos são rápidos e resolutivos, mas que chamam atenção de forma confusas à essas Unidades vêm sendo utilizadas, servindo de porta de entrada para casos ambulatoriais, os quais poderiam ser assistidos na rede básica de saúde. Assim buscando atendimento imediato de casos que não se caracterizam como urgência, somando à falta de material, estrutura e aos recursos humanos prejudica a agilidade e qualidade da assistência. A transformação de regras, conceitos e limites no trabalho somente é possível com a participação de todos os envolvidos, motivados pela vontade de desempenhar melhor o seu papel, de forma mais saudável, organizada e comprometida.