INTRODUÇÃO: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é considerada uma das unidades de internação mais complexas e mecanizadas da estrutura hospitalar, o que pode ser explicado, principalmente, pela gravidade dos pacientes que nela estão internados e pela quantidade de equipamentos utilizados em benefício dos mesmos, para que assim possa aumentar as chances de recompor a estabilidade do paciente crítico e de propiciar sua recuperação e sobrevivência. A comunicação em enfermagem, empregada de forma terapêutica, permite que o profissional identifique e atenda as necessidades de saúde do paciente, além de transmitir-lhe confiança, a fim de que se sintam satisfeitos e seguros, diminuindo o medo e a ansiedade, permitindo participar do seu tratamento. OBJETIVO: Revisar a literatura especializada acerca do uso da comunicação terapêutica mediada por enfermeiros a pacientes em unidade de terapia intensiva. METODOLOGIA: O presente estudo constitui-se uma Revisão bibliográfica de literatura correlacionando o uso da comunicação terapêutica mediada pelo enfermeiro em pacientes na unidade de terapia intensiva. Foram analisados 12 artigos, encontrados nas bases de dados: SCIELO, BIREME e PUBMED, tendo como critério de inclusão periódicos que abordassem o tema proposto, e publicados no período de 2020 a 2024 e como critérios de exclusão periódicos incompletos. Foram utilizados os descritores: Comunicação, Enfermeiro, Profissional. RESULTADOS E DISCUSSSÃO: Os resultados alcançados com esse estudo ressaltaram a importância da comunicação como ferramenta de interação com o paciente, trazendo benefícios para saúde do mesmo a partir de um cuidado mais equinânime e, individualizado e humanizado. Além disso, a Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC) oferece subsídios para que os enfermeiros consigam efetivar tal comunicação. CONSIDERAÇOES FINAIS: Observou-se a necessidade do uso mais efetivo da comunicação entre enfermeiro-paciente, pois o profissional acaba utilizando uma linguagem muito técnica com o indivíduo, evitando assim a criação de uma relação mais interpessoal com seu paciente que acarretaria na melhora da prática de enfermagem.