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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
ENFERMAGEM NA IDENTIFICAÇÃO DO TRANSTORNO MENTAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Relatoria:
Emanuele Isabel Araújo do Nascimento
Autores:
  • Anna Beatriz Camelo Araújo Lins
  • Ester da Silva Tavares
  • Vitoria Hellen da Silva Amarante
  • Hellen Dayanna da Paz Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Transtornos mentais são manifestações psicológicas associadas ao comprometimento funcional, podendo alterar o desempenho social, pessoal, familiar e ocupacional. Nesse contexto, a atenção primária à saúde torna o cuidado em saúde mental estratégico, pela fácil comunicação das equipes aos usuários e vice-versa. Objetivo: Descrever como a enfermagem atua na identificação do transtorno mental na APS. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura utilizando as bases de dados MEDLINE, BDENF e LILACS, mediante a estratégia de busca “Enfermagem” AND “Transtorno Mental” AND “Atenção Primária à Saúde”. Na qual foram localizados 688 artigos. Foram incluídos os trabalhos dos anos de 2019 a 2024, disponíveis na íntegra e nos idiomas inglês, português e espanhol. Excluíram-se duplicatas, teses e outras revisões da literatura. Compuseram a amostra final deste estudo o total de 7 publicações. Resultados e Discussão: É indiscutível o papel da enfermagem na atenção primária, constituindo a equipe de maior contato com o paciente, tornando crucial o conhecimento sobre as diversas áreas da saúde. Ao falar sobre saúde mental, a consulta é a principal etapa de identificação das manifestações de adoecimento mental, com a escuta atenta e qualificada, direcionamento do diálogo e com análise histórica e comportamental. Sendo o estabelecimento de vínculo, por meio de empatia e uma atitude acolhedora, a principal forma de manter um diálogo constante com o cliente. Entretanto, a maior parte dos estudos descreve que existem falta de conhecimento e segurança ao falar sobre a temática, deixando de lado a busca pelos sinais do sofrimento. Considerando esses aspectos, se faz necessário capacitação constante sobre a temática, que deve ser iniciada na formação acadêmica e permanecer no serviço de saúde, capacitando não apenas para a identificação dos sinais e sintomas na primeira consulta, mas também para um acolhimento e vínculo que perdure também durante o tratamento. Considerações finais: A equipe de enfermagem possui maior contato com o paciente desde o acolhimento, sendo então a que pode contribuir na identificação precoce do adoecimento mental. Entretanto, o acolhimento nem sempre acontece de forma facilitadora, fazendo com que os profissionais e clientes não colaborem mutuamente. Tornando imprescindível capacitações dos estudantes e profissionais, bem como, maiores estudos nessa área, para que essa equipe desenvolva mais seus conhecimentos sobre o tema.