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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
TERAPIAS NÃO FARMACOLÓGICAS PARA A PREVENÇÃO SECUNDÁRIA DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Relatoria:
Carolina Pereira Verçosa
Autores:
  • Maria Victoria Oliveira Pereira Rego
  • Andreza Aparecida Costa da Silva
  • Lays Nogueira Miranda
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é um problema de saúde pública, responsável por altas taxas de recidivas e mortes nos primeiros anos pós-infarto, sendo uma das principais causas de insuficiência cardíaca. Com isso, é essencial buscar estratégias não farmacológicas na Atenção Primária para prevenir e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Objetivo: Estudar dados bibliográficos sobre estratégias não farmacológicas na Atenção Básica à Saúde para a prevenção secundária do infarto agudo do miocárdio. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa nos bancos de dados PubMed e Lilacs, utilizando os descritores "Continuity of Patient Care", "Secondary Prevention", "Myocardial Infarction", "Heart Failure" e "Drug Therapy". Critérios de inclusão: artigos gratuitos, texto completo, em inglês ou português, e estudos de coorte, ensaio clínico e revisões sistemáticas. Compararam-se pacientes com readmissão hospitalar pós infarto agudo do miocárdio, com ou sem riscos de insuficiência cardíaca, que tiveram melhora dos sintomas com terapias não farmacológicas. Excluíram-se artigos que não atendiam ao objetivo da pesquisa, indexados repetidamente e focados exclusivamente em tratamento farmacológico. Resultados: A partir das etapas do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) foram identificados 1.044 artigos, dos quais 14 atenderam aos objetivos da pesquisa. Os estudos indicaram que a reabilitação cardíaca é a principal estratégia de prevenção secundária para pacientes com doença cardiovascular, recomendada com classe Ia após diagnóstico de infarto agudo do miocárdio e insuficiência cardíaca. No entanto, a adesão à reabilitação é baixa devido a fatores socioeconômicos, atrasos no início da reabilitação, falta de encaminhamento médico e acessibilidade aos programas. A transição entre hospital e município também dificulta a adesão, pois os programas ocorrem em locais diferentes. Todos os estudos incluídos relataram melhorias significativas na saúde do paciente pós infarto agudo do miocárdio associadas a mudanças no estilo de vida, como cessação do tabagismo, melhorias nos hábitos alimentares, atividade física regular e perda de peso. Conclusão: Há necessidade de implementar medidas preventivas na Atenção Básica de Saúde aliadas à reabilitação cardíaca, utilizando práticas integrativas e garantindo a troca de informações entre os níveis de saúde por meio da referência e contrarreferência.