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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
FALHAS DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NA SEGURANÇA DAS GESTANTES DURANTE O PERÍODO PRÉ- NATAL.
Relatoria:
KAMILLA FERREIRA PIMENTEL
Autores:
  • Karoline Leonel Machado
  • Kélitta Franciele de Souza Lopes
  • Thallita de Freitas Ramos
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O período pré-natal é a fase de preparação física e psicológica para o parto e a maternidade, sendo um momento importante de aprendizagem para a própria gestante. Oferecer educação perinatal é função dos profissionais de saúde no processo de cuidar pré-natalista. A assistência pré-natal inclui um conjunto de medidas que tem como objetivo levar a partos seguros, sem eventos adversos à saúde da mulher e do bebê e prezando pela redução da morbimortalidade materna. Objetivo: Relatar sobre as falhas na segurança da paciente gestante cometidas pelos profissionais de saúde durante a assistência pré-natal. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada através de estratégias de buscas com descritores controlados, na base de dados BDENF, em português, dos últimos 5 anos, totalizando N=5 artigos. Resultados: Os dados indicam uma transição no modelo assistencial obstétrico. Alguns enfermeiros continuam focados em procedimentos e rotinas institucionais, mantendo uma postura autoritária e hierárquica, influenciada por julgamentos prévios. A prática desses profissionais é afetada pelo local de assistência, sua formação acadêmica e contínua, capacidade de adaptação a novas abordagens e os valores que orientam sua atuação. Problemas identificados incluem desconhecimento da Lei do Acompanhante do Parto, falta de investigação de near miss materno e preconceitos contra gestantes adolescentes. Apesar disso, houve alta adesão dos profissionais às práticas avaliadas, com constantes esforços para minimizar danos relacionados ao parto. É importante fomentar uma cultura de cuidado centrado na paciente, onde a comunicação e o respeito mútuo sejam priorizados. Atitudes discriminatórias precisam ser abordadas através de treinamentos em sensibilidade cultural e ética profissional, reforçando os valores que fundamentam uma prática de enfermagem humanizada e inclusiva. A integração de protocolos baseados em evidências na rotina assistencial pode contribuir significativamente para a redução de complicações e mortalidade materna. Conclusão: O estudo revelou falhas significativas na segurança da paciente gestante durante a assistência pré-natal. A persistência de práticas danosas prejudicam a qualidade do cuidado oferecido. Este cenário ressalta a necessidade de uma formação continuada e de uma mudança cultural para assegurar uma assistência pré-natal mais segura e humanizada.